2414-6243 - - - 3323-2289 Porto Alegre Darci J. Gambin ... - Gerdau
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entre as regiões onde a eletricidade é abundante e aquelas onde há carência levaram à crise que assolou as regiões<br />
sudeste, centro-oeste e nordeste do Brasil em 2001. Durante o período de racionamento de energia elétrica no Brasil,<br />
a <strong>Gerdau</strong> não-consolidado superou a crise através do remanejo da produção entre as diversas unidades industriais e da<br />
racionalização na utilização de energia elétrica. Essas medidas trouxeram ganhos de eficiência e produtividade, que<br />
foram incorporados aos processos de produção mesmo após o encerramento do período crítico.<br />
A matriz energética brasileira é composta, aproximadamente, por 82% de geração hídrica, ficando o restante<br />
(18%) distribuído entre a geração térmica, eólica e nuclear. Os reservatórios de água do país encontram-se em níveis<br />
normais, o que permite à <strong>Gerdau</strong> não-consolidado acreditar que não ocorrerão novos racionamentos, como o do ano<br />
de 2001. As medidas tomadas pela Companhia no período de crise foram incorporadas e continuam sendo utilizadas,<br />
trazendo ganhos de eficiência e produtividade. O mercado de distribuição é atendido por 64 concessionárias estatais<br />
ou privadas, que distribuem energia elétrica para todo o país. Segundo a ANEEL, o mercado experimenta um<br />
crescimento da ordem de 4,5% ao ano, devendo ultrapassar a casa dos 100 mil MW em 2008.<br />
O planejamento governamental de médio prazo prevê a necessidade de investimentos da ordem de R$ 6 a 7<br />
bilhões/ano para a expansão da matriz energética brasileira, em atendimento à demanda do mercado consumidor. Para<br />
o futuro, algumas alterações devem ocorrer na estrutura dos investimentos em energia, incluindo a instalação de<br />
centrais termelétricas movidas a gás natural, que exigem prazos de implementação e investimentos menores do que as<br />
hidrelétricas. Por outro lado, as importações de energia da Argentina, Venezuela e Bolívia deverão ser ampliadas, e as<br />
redes elétricas do sul e do norte do Brasil deverão ser interligadas em breve.<br />
A Açominas, por sua vez, é praticamente auto-suficiente com relação ao consumo de energia elétrica. A<br />
geração interna de energia, computadas as produções dos três turbo-geradores e da turbina de topo do alto-forno,<br />
representa 76% do consumo da usina de Ouro Branco.<br />
No Chile, a Chilectra Metropolitana S.A., através de um contrato de longo prazo, é o atual fornecedor da<br />
<strong>Gerdau</strong> AZA. A energia elétrica foi responsável por aproximadamente 19% dos custos de produção em 2002. Outro<br />
insumo energético importante é o gás natural, fornecido pela Metrogas S.A., também através de contrato de longo<br />
prazo. No Uruguai, existe apenas um único fornecedor de energia, e, como a <strong>Gerdau</strong> Laisa é a maior consumidora no<br />
país, torna-se possível negociar bons preços para este insumo (US$ 20,6 por megawatt hora em 2002). Em 2003, a<br />
<strong>Gerdau</strong> Laisa substituirá o óleo combustível pelo gás natural.<br />
A eletricidade e o gás natural combinados representam aproximadamente 15% a 22% dos custos de<br />
conversão da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel. O acesso à energia elétrica e ao gás natural a preços atraentes é uma importante<br />
vantagem competitiva de custo para uma mini-mill. O acesso livre ao suprimento de gás natural a preços competitivos<br />
possibilita que a <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel garanta o fornecimento adequado a preços competitivos. Embora a<br />
desregulamentação tanto do gás natural quanto da eletricidade no atacado possa resultar em preços mais baixos a<br />
partir de forças competitivas de mercado, os preços dessas duas fontes de energia se tornaram mais voláteis nos<br />
últimos anos e podem continuar assim.<br />
A Companhia também possui contratos de oxigênio a longo prazo e acredita que o atual preço de mercado<br />
do oxigênio é mais ou menos igual ao custo constante dos contratos de fornecimento.<br />
A antiga Co-Steel possui contratos a longo prazo com as principais empresas de fornecimento de<br />
eletricidade. Esses contratos têm basicamente dois componentes: um fixo, que fornece uma carga básica para a<br />
unidade de laminação de cada fábrica e serviços auxiliares; e um “interrompível”, responsável pela carga do forno<br />
elétrico a arco. A porção interrompível do contrato representa 60% a 70% da carga total e, em sua maior parte, está<br />
baseada em um preço correspondente ao mercado spot, ou seja, à medida que está sendo usada. Assim, as usinas da<br />
antiga Co-Steel estão significantemente expostas ao mercado spot de eletricidade.