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2414-6243 - - - 3323-2289 Porto Alegre Darci J. Gambin ... - Gerdau

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Com o objetivo de suprir a escassez de matéria-prima logo após a II Guerra Mundial, foi adquirida a<br />

Siderúrgica Riograndense S.A., também na região de <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>. E, assim, a partir de fevereiro de 1948, o Grupo<br />

<strong>Gerdau</strong> entrou na siderurgia, antecipando o consagrado modelo tecnológico de mini-mill, caracterizado pela produção<br />

de aço em fornos elétricos a arco, utilizando sucata como matéria-prima, e também pela comercialização regional,<br />

com custos operacionais mais competitivos. Em 1957, o crescimento do mercado acabou impulsionando o início das<br />

operações da segunda unidade da Riograndense, em Sapucaia do Sul (RS), consolidando a vocação siderúrgica do<br />

Grupo. Em 1962, com o crescimento da produção de pregos, foi construída uma fábrica mais moderna e com maior<br />

capacidade, em Passo Fundo (RS). Hoje, a <strong>Gerdau</strong> é a maior produtora mundial de pregos, com mais de 1.000 itens à<br />

disposição do consumidor em 100 mil pontos-de-venda.<br />

Em 1967, a rota de expansão da Companhia chegou a São Paulo, na região sudeste do Brasil, com a compra<br />

da Fábrica de Arames São Judas Tadeu, produtora de pregos e arames. Posteriormente, a empresa foi renomeada<br />

Comercial <strong>Gerdau</strong>, passando a ser o segmento de distribuição de produtos siderúrgicos no Brasil e contando, hoje,<br />

com 68 filiais no país e 4 centros de serviços para aços planos instalados estrategicamente em todo o território<br />

nacional.<br />

Em junho de 1969, foi dado o passo em direção ao nordeste do país, com o início da produção de aço em<br />

Pernambuco, por meio da Siderúrgica Açonorte. Em 1971, foi iniciada a construção da usina Cosigua, no Rio de<br />

Janeiro, inicialmente sob a forma de uma joint venture com o grupo alemão August Thyssen Huette. Oito anos<br />

depois, a <strong>Gerdau</strong> passou a deter o controle do empreendimento, que hoje é a maior mini-mill da América Latina. Em<br />

dezembro do mesmo ano, a <strong>Gerdau</strong> assumiu o controle da Siderúrgica Guaíra, pioneira na produção de aço no estado<br />

do Paraná, e constituiu a Seiva S.A. Florestas e Indústrias, voltada para a atividade de reflorestamento para uso na<br />

indústria moveleira, de celulose e aço. A partir daí, através de uma série de aquisições e construções, a <strong>Gerdau</strong> se<br />

espalhou pelo Brasil e hoje conta com 10 usinas siderúrgicas, dentre elas a Açominas, empresa com capacidade<br />

instalada de 3 milhões de toneladas de aço bruto por ano.<br />

Além das unidades industriais e das filias de distribuição, a <strong>Gerdau</strong> tem no Brasil 09 centros de serviços de<br />

corte e dobra de aço. Em janeiro de 2003, o Grupo <strong>Gerdau</strong> assumiu o controle da usina hidrelétrica Dona Francisca,<br />

localizada no centro do estado do Rio Grande do Sul, passando a deter 51,8% do capital social da empresa Dona<br />

Francisca Energética S.A.<br />

O processo de internacionalização do Grupo teve início em 1980 com a aquisição da Siderúrgica Laisa, no<br />

Uruguai, e, em 1989, com a aquisição da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Cambridge (antiga Courtice Steel), em Cambridge,<br />

província de Ontário, no Canadá. Em 1992, a <strong>Gerdau</strong> assumiu o controle das empresas Indac e AZA, no Chile, para,<br />

logo em seguida, fusioná-las em uma única unidade: a <strong>Gerdau</strong> AZA. Com o passar dos anos, a <strong>Gerdau</strong> foi ampliando<br />

sua participação no mercado internacional através de aquisições de unidades na Argentina e, principalmente, na<br />

América do Norte – <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel MRM Special Sections e AmeriSteel. Em 2002, a <strong>Gerdau</strong> uniu seus ativos na<br />

América do Norte com os da Co-Steel, do Canadá, criando, a partir de outubro, a <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel, segunda maior<br />

produtora de aços longos naquela região.<br />

No Brasil, a <strong>Gerdau</strong> possui 09 centros de serviço de corte e dobra se (Armafer), 05 unidades de<br />

transformação e 08 pátios de sucata. Na América do Sul, possui 03 unidades industriais, localizadas no Chile,<br />

Argentina e Uruguai. Na América do Norte, a <strong>Gerdau</strong> conta com 15 centros de serviços de corte e dobra e outras 12<br />

unidades de produtos de maior valor agregado e seções especiais, como vigas superleves, guias de elevadores e<br />

revestimento em epóxi, contando também com 13 unidades de reciclagem de sucata.<br />

Em 1995, a <strong>Gerdau</strong> passou por um processo de reestruturação do Grupo. Neste processo, concluído em 1997,<br />

foram incorporadas 28 empresas, e as seis companhias de capital aberto foram reduzidas a apenas duas: a <strong>Gerdau</strong><br />

S.A. e a holding Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A., trazendo maior transparência no relacionamento com o mercado de<br />

capitais.<br />

A <strong>Gerdau</strong> S.A. está listada no Brasil desde 1980 e, a partir de março de 1999, na Bolsa de Valores de Nova<br />

Iorque (NYSE). Em junho de 2001, a <strong>Gerdau</strong> passou a fazer parte do Nível 1 de Governança Corporativa da Bovespa.<br />

Em dezembro de 2002, foi listada também no Latibex, segmento da Bolsa de Madrid destinado a empresas latinoamericanas<br />

cotadas em euros. A <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel, por sua vez, está listada na Bolsa de Valores de Toronto, no<br />

Canadá.

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