2414-6243 - - - 3323-2289 Porto Alegre Darci J. Gambin ... - Gerdau
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B. CAPITALIZAÇÃO E ENDIVIDAMENTO<br />
Não se aplica.<br />
C. RAZÕES PARA A OFERTA E USO DE LUCROS<br />
Não se aplica.<br />
D. FATORES DE RISCO<br />
Condições Política e Econômica<br />
O ano de 2002 se encerrou num cenário mundial bastante conturbado, especialmente em função da iminente<br />
guerra. Nos primeiros meses de 2003, esta situação se agravou progressivamente, levando a um conflito entre os<br />
Estados Unidos e Iraque, no qual muitos países europeus e asiáticos acabaram envolvidos, apesar da oposição da<br />
ONU.<br />
A economia brasileira tem sido afetada por freqüentes e ocasionalmente drásticas intervenções do Governo<br />
brasileiro, que tem freqüentemente modificado as políticas monetárias de crédito, tarifárias e outras para influenciar o<br />
curso da economia brasileira. Mudanças em políticas envolvendo tarifas, controle de câmbio, políticas<br />
reguladoras e tributárias poderiam afetar desfavoravelmente os negócios da Companhia e seus resultados<br />
financeiros, assim como também o poderiam a inflação, a desvalorização, a instabilidade social e outros<br />
acontecimentos políticos, econômicos ou diplomáticos, bem como a resposta do Governo brasileiro a tais<br />
acontecimentos.<br />
Nos últimos anos, o Chile enfrentou alguns choques externos, que afetaram o seu crescimento, tais como baixos<br />
preços dos bens de exportação, altos preços do petróleo e maior volatilidade cambial em conseqüência da crise na<br />
Argentina, que afetou também o fluxo de capitais para a região. Tal agravamento do cenário externo é responsável em<br />
grande parte pela baixa taxa de crescimento do país, em conjunto com o impacto de questões locais, incluindo a<br />
extensa discussão sobre as reformas trabalhista e tributária durante 2001, que contribuiu para gerar instabilidade entre<br />
os investidores nacionais.<br />
A economia uruguaia cresceu continuamente de 1982 a 1998. De 1999 a 2002, a economia sofreu os impactos<br />
negativos da desvalorização do real no Brasil, ocorrida em janeiro de 1999, provocando significativas restrições nas<br />
exportações uruguaias para o Brasil, assim como a redução nos investimentos argentinos no Uruguai. Ao final de<br />
2001, a desvalorização na Argentina afetou fortemente o turismo e os investimentos argentinos no país.<br />
Inflação: Efeitos do Programa de Estabilização Econômica e Mudança da Moeda<br />
Durante vários anos, o Brasil experimentou taxas de inflação extremamente altas e geralmente imprevisíveis.<br />
Por este motivo, o Governo federal desenvolveu uma série de mecanismos para proteger o valor dos bens. Os<br />
principais instrumentos têm sido índices de inflação, com especial destaque para o INPC (Índice Nacional de Preços<br />
ao Consumidor). Com o fim da alta inflação e o recém-adquirido status de economia estável, o Brasil modificou sua<br />
referência para o monitoramento da inflação, instituindo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Este<br />
índice tem sido utilizado para definir as metas de inflação junto ao FMI e para fins domésticos. A inflação no Brasil,<br />
conforme a indicação do INPC, era de 2.489,11% em 1993 e de 929,32% em 1994. Depois de 1994, a inflação atingiu<br />
patamares mais baixos. A partir de 1999, o IPCA tornou-se o índice de referência. A inflação no Brasil foi de 22,41%<br />
em 1995; 9,56% em 1996; 5,22% em 1997; 1,66% em 1998; 8,94% em 1999; 5,97% em 2000; e 7,7% em 2001. Em<br />
2002, a inflação calculada por este índice atingiu 12,5%. A inflação, assim como os esforços governamentais para<br />
combatê-la, historicamente produziram significativos efeitos negativos sobre a economia brasileira em termos gerais<br />
e sobre a rentabilidade e os resultados das operações da Companhia em particular. Tentando controlar a inflação, o<br />
Governo algumas vezes impôs controles de salários e preços e reduziu seus gastos, dentre outras medidas. A inflação<br />
e as medidas governamentais para combatê-la, combinadas com a especulação pública sobre possíveis ações futuras,<br />
também têm contribuído para a incerteza econômica no Brasil e para aumentar a volatilidade no mercado dos valores<br />
mobiliários brasileiros. Além disso, o desejo do Governo de controlar a inflação e reduzir os déficits orçamentários