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Maria Odila Finger Fernandes Lima - UNISC Universidade de Santa ...

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40passíveis <strong>de</strong> questionamentos e re<strong>de</strong>finições, bem como permite aos sujeitosentendimento mútuo acerca <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado sistema <strong>de</strong> referência. Este sistema <strong>de</strong>referência correspon<strong>de</strong> ao mundo objetivo, mundo social e mundo subjetivo.A partir <strong>de</strong>stes conceitos Habermas (1987, p. 171) compreen<strong>de</strong> que o sujeitopo<strong>de</strong> relacionar-se com algo do mundo objetivo, do mundo social e do mundosubjetivo.- con algo en el mundo objetivo (como totalidad <strong>de</strong> las entida<strong>de</strong>s sobre lasque son posibles enunciados verda<strong>de</strong>ros); o- con algo en el mundo social (como totalidad <strong>de</strong> las relacionesinterpersonales legítimamente reguladas); o- con algo en el mundo subjetivo (como totalidad <strong>de</strong> las propias vivencias alas que cada cual tiene un acceso privilegiado y que el hablante pue<strong>de</strong>manifestar verazmente ante un público), relación en la que los referentes <strong>de</strong>lacto <strong>de</strong> habla aparecen al hablante como algo objetivo, como algonormativo o como algo subjetivo 12 .Os sujeitos, segundo Habermas (1987), po<strong>de</strong>m relacionar-se acerca <strong>de</strong> umaemissão frente a esses três mundos, <strong>de</strong> forma simultânea, ou ainda, relacionar-sefrente a uma tematização específica que corresponda a um dos mundos, isto é, aum fragmento do mundo da vida que seja relevante para a situação. Pois, ao<strong>de</strong>finirem uma situação da ação em comum, os sujeitos <strong>de</strong>terminam como pontuaras questões correspon<strong>de</strong>ntes à natureza externa, à socieda<strong>de</strong> e à natureza interna.Para Habermas (1987, p. 186), a categoria mundo da vida é um lugartranscen<strong>de</strong>ntal, on<strong>de</strong> falante e ouvinte colocam-se ao encontro da interaçãomediada linguisticamente, uma vez que é através <strong>de</strong>sta interação que osparticipantes resolvem seus <strong>de</strong>sentendimentos e chegam a um acordo. Da mesmaforma, o falante e o ouvinte enten<strong>de</strong>m-se <strong>de</strong>s<strong>de</strong> e a partir do mundo da vida emcomum, ou seja, do mundo objetivo, do mundo social e do mundo subjetivo ou,ainda simultaneamente dos três sistemas <strong>de</strong> referência.12 Com algo do mundo objetivo (como a totalida<strong>de</strong> das entida<strong>de</strong>s sobre as quais são os possíveis enunciadosverda<strong>de</strong>iros); ouCom algo do mundo social (como a totalida<strong>de</strong> das relações interpessoais legitimamente reguladas); ouCom algo do mundo subjetivo (como a totalida<strong>de</strong> das próprias vivências, às quais cada qual tem acessoprivilegiado e em que o falante po<strong>de</strong> manifestar veridicamente perante o público), relação em que os referentesdo ato <strong>de</strong> fala aparecem ao falante como algo objetivo, como algo normativo ou como algo subjetivo.

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