11.07.2015 Views

Maria Odila Finger Fernandes Lima - UNISC Universidade de Santa ...

Maria Odila Finger Fernandes Lima - UNISC Universidade de Santa ...

Maria Odila Finger Fernandes Lima - UNISC Universidade de Santa ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

53a teoria do agir comunicativo <strong>de</strong> Habermas vai ao encontro <strong>de</strong>sta intersubjetivida<strong>de</strong>,isto é, o encontro entre os sujeitos para expressarem através dos atos <strong>de</strong> fala suaspretensões <strong>de</strong> valida<strong>de</strong>.Esta <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> Habermas (1987) acerca da teoria da ação comunicativacorrobora com o pressuposto <strong>de</strong>senvolvido por Thiollent (1992) na pesquisa-ação,pois para ambos os autores o envolvimento e a participação são fundamentais parao <strong>de</strong>senvolvimento e entendimento <strong>de</strong> uma situação ou problemática observadapelos sujeitos. Thiollent (1992) fundamenta que na pesquisa-ação é necessária aparticipação e a ação efetiva dos sujeitos envolvidos, bem como o envolvimento dopróprio pesquisador. Para Habermas (1992, p. 176), é na interação que o mundo davida po<strong>de</strong> ser tematizado.Des<strong>de</strong> a perspectiva centrada en la situación, el mundo da vida aparececomo un <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> autoevi<strong>de</strong>ncias o <strong>de</strong> convicciones incuestionadas, <strong>de</strong>las que los participantes en la comunicación hacen uso en los procesoscooperativos <strong>de</strong> interpretación. Pero solo cuando se tornan relevantes parauma situación pue<strong>de</strong> este o aquel elemento, pue<strong>de</strong>n <strong>de</strong>terminadasautoevi<strong>de</strong>ncias ser movilizadas en forma <strong>de</strong> un saber sobre el que existeconsenso y que a la vez es susceptible <strong>de</strong> problematización 21 .Para Thiollent (1992, p. 43), estudos que têm como metodologia a pesquisaaçãovisam à conscientização e a comunicação, pois “as transformações sedifun<strong>de</strong>m através do discurso, da <strong>de</strong>núncia, do <strong>de</strong>bate ou da discussão”. Entretanto,o próprio autor esclarece o real alcance da proposta transformadora associada àpesquisa, uma vez que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá dos objetivos levantados no estudo, estratégias etáticas que o pesquisador, juntamente com os participantes, prioriza na pesquisa,bem como, do número <strong>de</strong> pessoas que farão parte do estudo, isto é, não se <strong>de</strong>vecriar uma ilusão no sentido <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnizar ou revolucionar uma socieda<strong>de</strong>. O autor<strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que a ação transformadora <strong>de</strong>ve ser colocada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início do estudo,principalmente em termos realistas, pois, a não <strong>de</strong>finição da ação corrobora para onão alcance dos objetivos propostos na situação observada pelo grupo.21 Des<strong>de</strong> a perspectiva centrada na situação, o mundo da vida aparece como um <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> auto-evidências ou <strong>de</strong>convicções inquestionáveis, a partir das quais os participantes na comunicação fazem uso dos processoscooperativos <strong>de</strong> interpretação. Porque só quando se tornam relevantes para uma situação po<strong>de</strong> este ou aqueleelemento, po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>terminadas auto-evidências ser mobilizadas em forma <strong>de</strong> um saber sobre o qual existeconsenso e que num momento é suscetível <strong>de</strong> problematização.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!