11.07.2015 Views

Maria Odila Finger Fernandes Lima - UNISC Universidade de Santa ...

Maria Odila Finger Fernandes Lima - UNISC Universidade de Santa ...

Maria Odila Finger Fernandes Lima - UNISC Universidade de Santa ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

44resistência, pois para Habermas há uma profunda exigência das políticas escolaresa uma pedagogização do ensino, e da mesma forma há uma necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>de</strong>mocratização das <strong>de</strong>cisões acerca da escola, que para o autor são incompatíveiscom o conceito <strong>de</strong> cidadão e “[...] mucho menos con el imperativo <strong>de</strong>l sistemaeconómico <strong>de</strong> <strong>de</strong>sligar la escuela <strong>de</strong>l <strong>de</strong>recho fundamental a la educación y a lacultura y conectarla <strong>de</strong> forma directa y exclusiva con el sistema ocupacional”(HABERMAS, 1987, p. 525) 17 .Habermas (1987) alega que a proteção jurídica <strong>de</strong> alunos e pais, ou seja, oque diz respeito às medidas pedagógicas e os atos da escola circunscreve ajusticialização e a burocratização dos processos ensino e aprendizagem. SegundoHabermas, este dois processos resultam na abstração dos sujeitos envolvidos, umavez que não há uma distinção sobre quem são as pessoas afetadas, seus interessese necessida<strong>de</strong>s. Esta abstração para o filósofo representa uma significativa ameaçana libertada pedagógica e, em especial, ao trabalho do professor.La compulsión a un aseguramiento casi judicial <strong>de</strong> las calificaciones y lasuperreglamentación <strong>de</strong> los curricula conducen a fénomenos como la<strong>de</strong>spersonalización, la inhibición <strong>de</strong> las innovaciones, la supresión <strong>de</strong> laresponsabilidad, el inmovilismo, etc. (HABERMAS, 1987, p. 526) 18 .Habermas (1987) explicita em seus pressupostos que <strong>de</strong>sjusticializar e<strong>de</strong>sburocratizar o processo pedagógico proporcionam aos sujeitos a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r seus interesses, pois para o autor <strong>de</strong>ve-se alterar o direito privado doEstado em um direito realmente político, e do mesmo modo transformá-lo em umprocedimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão e não mais como regulamentador <strong>de</strong> conflitos. O autorquer mostrar que os âmbitos sociais que são regidos por normas, valores eprocessos <strong>de</strong> entendimentos permanecem circunscritos nos subsistemas economiae administração, pois, para Habermas (1987, p. 527) é através do direito que “[...]esos ámbitos quedan asentados sobre un principio <strong>de</strong> socialización que les resultadisfuncional”. 1917 Muito menos com o imperativo do sistema econômico <strong>de</strong> <strong>de</strong>sligar da escola o direito fundamental à educaçãoe à cultura e conectá-la <strong>de</strong> forma direta e exclusiva com o sistema ocupacional.18 A compulsão pela garantia quase judicial das qualificações e da super-regulamentação dos currículos conduz afenômenos como a <strong>de</strong>spersonalização, a inibição das inovações, a supressão da responsabilida<strong>de</strong>, a imobilida<strong>de</strong>,etc.19 Esses âmbitos permanecem sobre um princípio <strong>de</strong> socialização que lhes resulta disfuncional.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!