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Maria Odila Finger Fernandes Lima - UNISC Universidade de Santa ...

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12relacionada com a libertação por meio da participação e cooperação,ou seja não é oindividuo que se liberta, mas são os homens em comunicação.A teoria do agir comunicativo <strong>de</strong> Habermas (1987) vai ao encontro <strong>de</strong>staintersubjetivida<strong>de</strong>, ou seja, do encontro entre os sujeitos para expressarem atravésdos atos <strong>de</strong> fala suas pretensões <strong>de</strong> valida<strong>de</strong>. Este encontro tem como intuito oentendimento, sendo que para isso os indivíduos necessitam comprometer-se com averda<strong>de</strong>, sincerida<strong>de</strong> e inteligibilida<strong>de</strong>. Habermas coloca em sua teoria da linguagemque falar é agir, assim como este pressuposto teórico é dialógico, isto é, há anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> outro para <strong>de</strong>sempenhar papéis flexíveis, enquanto falante, ouvintee participante.Para pensar o trabalho docente e processos emancipatórios trabalhou-se coma arte, pois esta foi um facilitador para imersão <strong>de</strong> tematizações do mundo da vidadas professoras. Tendo como pano <strong>de</strong> fundo inspirador, a teoria do agircomunicativo <strong>de</strong> Habermas e o aporte teórico <strong>de</strong> Herbert Marcuse, a arte vai aoencontro <strong>de</strong> uma proposta transcen<strong>de</strong>ntal. Segundo Marcuse (1999), a formaestética é uma verda<strong>de</strong>, experiência e principalmente uma revolução. Suatranscendência diz respeito a uma <strong>de</strong>struição da objetivida<strong>de</strong>, que está inerte nasrelações sociais estabelecidas, possibilitando o surgimento da subjetivida<strong>de</strong>, umavez que vem à tona a história dos encontros, das paixões, alegrias e tristezas.A idéia <strong>de</strong> investir na pesquisa sobre o trabalho docente e processosemancipatórios surgiu <strong>de</strong>vido a várias inquietações acerca do cotidiano do professor.Estas inquietações iniciaram a partir <strong>de</strong> meu estágio curricular do curso <strong>de</strong>graduação em psicologia no ano <strong>de</strong> 2006, realizado em uma escola pública estadualna cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> Cruz do Sul. O meu trabalho no educandário se <strong>de</strong>senvolveu emum ambiente marcado pelo retorno frustrante <strong>de</strong> uma greve <strong>de</strong> três meses dacategoria, em que para os componentes do educandário o não cumprimento dosanseios dos docentes significava um <strong>de</strong>scaso com a educação no Estado. Lembromeque esta greve gerou muitos conflitos entre os professores e a equipe diretiva dainstituição, a ponto <strong>de</strong> interferir no trabalho <strong>de</strong>senvolvido em sala <strong>de</strong> aula.

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