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CEPAL 2014<br />
à República Bolivariana da Venezuela e Uruguai, respectivamente).<br />
Embora a inserção escolar da população de 12 a 17 anos tenha<br />
percentagens bastante mais baixas que o grupo anterior, oscilando<br />
entre 72% e 80% para este mesmo conjunto de países, o aumento que<br />
se observa nos últimos 10 anos é alentador. O grupo mais atrasado<br />
em termos de escolarização é o dos jovens de 18 a 22 anos, com<br />
baixas percentagens de frequência em instituições educativas, que<br />
em nenhum país da região supera 40% (variando de 24% no México<br />
a 40% na Costa Rica).<br />
Gráfico IV.4<br />
América Latina (seis países): crianças e jovens indígenas que frequentam<br />
um estabelecimento educativo, censos de 2005 a 2011<br />
(Em percentagens)<br />
72,9<br />
100<br />
96,1<br />
90<br />
88,2<br />
82,8<br />
86,3<br />
80<br />
77,8<br />
76,8<br />
74,4 75,3<br />
72,1<br />
70<br />
60<br />
52,9<br />
51,7<br />
50<br />
40<br />
38,3<br />
39,8<br />
32,6<br />
30<br />
20<br />
10<br />
20,4<br />
20,2<br />
95,7<br />
90,6<br />
34,5<br />
62,2<br />
74,7<br />
13,3<br />
24,0<br />
78,3<br />
92,3<br />
57,9<br />
77,6<br />
15,0<br />
24,5<br />
72,6<br />
81,9<br />
59,3<br />
72,0<br />
18,8<br />
34,9<br />
0<br />
6-11 12-17 18-22 6-11 12-17 18-22 6-11 12-17 18-22 6-11 12-17 18-22 6-11 12-17 18-22 6-11 12-17 18-22<br />
Anos<br />
Brasil<br />
Anos<br />
Costa Rica<br />
Anos<br />
Equador<br />
Anos<br />
México<br />
Anos<br />
Panamá<br />
Anos<br />
Venezuela<br />
(Rep. Bol. da)<br />
Censos de 2000 Censos de 2010<br />
Fonte: Centro Latino-Americano e Caribenho de Demografia (CELADE) - Divisão de População<br />
da CEPAL com base no Sistema de Indicadores Sociodemográficos de Populações e<br />
Povos Indígenas (SISPPI) e processamentos especiais dos microdados censitários.<br />
A informação censitária também permite constatar progressos na<br />
permanência das mulheres indígenas dentro do sistema educativo e um<br />
grande aumento da proporção de jovens de 15 a 19 anos que terminaram<br />
o ensino primário. Contudo, esses avanços ainda são insuficientes: por<br />
um lado, as brechas étnicas são persistentes em detrimento das mulheres<br />
indígenas; por outro, se somam as brechas territoriais e geracionais, que<br />
conduzem no primeiro caso a profundas desigualdades entre o campo e<br />
a cidade e entre territórios indígenas e outras áreas geográficas do país.<br />
Isto põe em clara desvantagem as mulheres indígenas, sobretudo as<br />
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