ENGENHARIA DE PROJETOS APLICADA A INDUSTRIAS FLORESTAIS_v2010

More documents

Recommendations

Info

— IVAN TOMASELLI — 4.9.2 Produtos e Programa de Produção O programa de produção é essencial para definir e projetar a produção, levando em consideração os diversos tipos de produto (mix), particularidades do mercado, bem como a curva de aprendizado. Além desses fatores, o programa de produção pode considerar alterações nos turnos de operação e outros aspectos. Em projetos industriais florestais menos complexos e de menor investimento, como é o caso de uma serraria, frequentemente se inicia a operação considerando um turno de produção e, após um determinado período, normalmente no segundo ou terceiro ano, pode evoluir para uma operação em dois ou até três turnos. Por outro lado, em projetos industriais florestais de maior investimento e que têm limitações para interrupções, como é o caso de uma fábrica de painéis reconstituídos ou uma unidade de celulose, a operação ocorre, desde o início, em três turnos. Um exemplo de informação relacionada ao programa de produção, gerado a partir do fluxo de massa anteriormente apresentado para o projeto da serraria (Figura 11), considerando a curva de aprendizagem e a operação em apenas um turno, é mostrado na Tabela 7. A informação foi desagregada por tipo de produto, o que é importante para permitir o cálculo da receita. O exemplo apresentado é próximo da realidade observada para projetos industriais florestais de produtos de madeira sólida, no caso uma serraria baseada em madeira de reflorestamento (pinus), tanto em termos de curva de aprendizado como em termos de mix de produtos. A curva de aprendizado considera para o primeiro ano de operação uma produção de aproximadamente 50% da capacidade projetada. Na sequência, em função de ajustes e do ganho de experiência, a produtividade aumenta e, no segundo ano, é atingido 90% da capacidade de produção. No terceiro ano é alcançado 100% e, a partir do quarto ano, a produção se estabiliza no nível de 110% da capacidade projetada. A produção projetada é base de informação para estimar as receitas. No caso do cálculo de receita, deve ser considerado que somente parte da biomassa estará disponível para venda no mercado. 138
— ENGENHARIA DE PROJETOS APLICADA A INDÚSTRIAS FLORESTAIS — Tabela 7 – Produtos e Produção do Projeto da Serraria PRODUÇÃO (m³) PRODUTO Madeira Serrada Seca - 1ª Madeira Serrada Seca - 2ª Madeira Curta Verde TOTAL SERRADOS Biomassa para Energia TOTAL BIOMASSA UNIDADE m³ Ton* ANO 1 (50%) ANO 2 (90%) ANO 3 (100%) ANO 4 E DEMAIS (110%) 3.300 5.700 6.450 7.100 6.600 11.400 12.900 14.200 1.100 1.900 2.150 2.350 11.000 19.000 21.500 23.650 8.000 14.400 16.000 18.150 8.000 14.400 16.000 18.150 * 1 m³ verde= 0,8 ton verde FONTE: Elaborado pelo Autor (2019) Na indústria florestal, em geral, parte da biomassa é consumida dentro da própria unidade. No caso de uma serraria, na maioria dos casos, se considera a instalação de uma caldeira para atender a demanda de vapor das estufas (secagem), de outras fases do processo ou para geração de energia elétrica. Esta caldeira é normalmente alimentada com biomassa. 4.10 MEIO AMBIENTE E OUTROS ASPECTOS LEGAIS As questões relacionadas à legislação ambiental e também a outros aspectos legais devem ser consideradas já na fase de projeto, pois têm várias implicações tanto na implantação como na operação de uma unidade industrial. Uma análise mais detalhada destes aspectos, em particular 139
Page 4:
Imagem da Capa smspsy/Shutterstock.
Page 7 and 8:
— ENGENHARIA DE PROJETOS APLICADA
Page 9 and 10:
Page 11 and 12:
Page 13 and 14:
Page 15 and 16:
Page 17 and 18:
SUMÁRIO AGRADECIMENTOS 5 O AUTOR 7
Page 19 and 20:
4.8.1 Organização do Empreendimen
Page 21 and 22:
Page 23 and 24:
Page 25 and 26:
Page 27 and 28:
Page 29 and 30:
Page 31 and 32:
Page 33 and 34:
Page 35 and 36:
Page 37 and 38:
Page 39 and 40:
Page 41 and 42:
Page 43 and 44:
Page 45 and 46:
Page 47 and 48:
Page 49 and 50:
Page 51 and 52:
Page 53 and 54:
Page 55 and 56:
Page 57 and 58:
Page 59 and 60:
Page 61 and 62:
Page 63 and 64:
Page 65 and 66:
Page 67 and 68:
Page 69 and 70:
Page 71 and 72:
Page 73 and 74:
Page 75 and 76:
Page 77 and 78:
Page 79 and 80:
Page 81 and 82:
Page 83 and 84:
Page 85 and 86:
Page 87 and 88:
Page 89 and 90: — ENGENHARIA DE PROJETOS APLICADA
Page 139: — ENGENHARIA DE PROJETOS APLICADA
Page 149: — ENGENHARIA DE PROJETOS APLICADA
Page 152 and 153: — IVAN TOMASELLI — Do ponto de
Page 154 and 155: — IVAN TOMASELLI — 5.1.1 Invest
Page 156 and 157: — IVAN TOMASELLI — (d) Máquina
Page 158 and 159: — IVAN TOMASELLI — Figura 23 -
Page 160 and 161: — IVAN TOMASELLI — No entanto,
Page 162 and 163: — IVAN TOMASELLI — Uma combina
Page 164 and 165: — IVAN TOMASELLI — oficiais de
Page 166 and 167: — IVAN TOMASELLI — Tabela 10 -
Page 168 and 169: — IVAN TOMASELLI — 5.3.3 Custos
Page 170 and 171: — IVAN TOMASELLI — em projetos
Page 172 and 173: — IVAN TOMASELLI — Retorno do I
Page 174 and 175: — IVAN TOMASELLI — Normalmente,
Page 176 and 177: — IVAN TOMASELLI — Outros méto
Page 178 and 179: — IVAN TOMASELLI — pelo investi
Page 180 and 181: — IVAN TOMASELLI — ⎡ ⎛ i
Page 182 and 183: — IVAN TOMASELLI — 5.6.4 Perío
Page 184 and 185: — IVAN TOMASELLI — Uma abordage
Page 186 and 187: — IVAN TOMASELLI — Uma alternat
Page 188 and 189: — IVAN TOMASELLI — fase, pode e
Page 190 and 191:
— IVAN TOMASELLI — 6.1 PROJETO
Page 192 and 193:
— IVAN TOMASELLI — O projeto de
Page 194 and 195:
— IVAN TOMASELLI — (a) Concepç
Page 196 and 197:
— IVAN TOMASELLI — As máquinas
Page 198 and 199:
— IVAN TOMASELLI — (b) Desenhos
Page 200 and 201:
— IVAN TOMASELLI — Isso inclui
Page 202 and 203:
— IVAN TOMASELLI — um nível de
Page 204 and 205:
— IVAN TOMASELLI — assegurando
Page 206 and 207:
— IVAN TOMASELLI — alteração
Page 208 and 209:
— IVAN TOMASELLI — (e) Estimati
Page 210 and 211:
— IVAN TOMASELLI — Parâmetros
Page 212 and 213:
— IVAN TOMASELLI — anteriorment
Page 214 and 215:
— IVAN TOMASELLI — de inteligê
Page 216 and 217:
— IVAN TOMASELLI — (c) Financia
Page 218 and 219:
— IVAN TOMASELLI — a Licença d
Page 220 and 221:
— IVAN TOMASELLI — de máquinas
Page 222 and 223:
— IVAN TOMASELLI — gerenciament
Page 224 and 225:
— IVAN TOMASELLI — Na análise
Page 226 and 227:
— IVAN TOMASELLI — Entre as fon
Page 228 and 229:
— IVAN TOMASELLI — É fundament
Page 230 and 231:
— IVAN TOMASELLI — apresentaç
Page 232 and 233:
— IVAN TOMASELLI — Negociação
Page 234 and 235:
— IVAN TOMASELLI — (e) Aceitaç
Page 236 and 237:
— IVAN TOMASELLI — e é importa
Page 238 and 239:
— IVAN TOMASELLI — 7.8 CRONOGRA
Page 240 and 241:
— IVAN TOMASELLI — (a) Passo 1:
Page 242 and 243:
— IVAN TOMASELLI — Cabe lembrar
Page 244 and 245:
— IVAN TOMASELLI — utilidades,
Page 246 and 247:
— IVAN TOMASELLI — 8.4 DOCUMENT
Page 248 and 249:
— IVAN TOMASELLI — A análise t
Page 250 and 251:
— IVAN TOMASELLI — 9.1 CRITÉRI
Page 252 and 253:
— IVAN TOMASELLI — (c) Qualidad
Page 254 and 255:
— IVAN TOMASELLI — sistema de i
Page 256 and 257:
— IVAN TOMASELLI — Como resulta
Page 258 and 259:
— IVAN TOMASELLI — (b) Engenhar
Page 260 and 261:
— IVAN TOMASELLI — Nos últimos
Page 262 and 263:
— IVAN TOMASELLI — de component
Page 264 and 265:
— IVAN TOMASELLI — 10.4 SOFTWAR
Page 266 and 267:
— IVAN TOMASELLI — No Brasil, a
Page 268 and 269:
— IVAN TOMASELLI — Segundo a AU
Page 270 and 271:
— IVAN TOMASELLI — o PDMS permi
Page 273 and 274:
Page 275 and 276:
Page 277 and 278:
Page 279 and 280:
Page 281 and 282:
Page 283 and 284:
Page 285 and 286:
show all

ENGENHARIA DE PROJETOS APLICADA A INDUSTRIAS FLORESTAIS_v2010

Create successful ePaper yourself

Delete template?

Save as template?