FURB – UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU - SBO

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XII CBO – Congresso Brasileiro de Ornitologia 21 a 26 de novembro de 2004 Universidade Regional de Blumenau/SC AVALIAÇÃO METODOLÓGICA DO USO DE POLEIROS ARTIFICAIS NA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS Rosane Nalon de Andrade 1 , Leandro Moraes Scoss 2 , André Valle Nunes 1 Alunos do curso de Ciências Biológicas da UNIVALE. nalonornito@yahoo.com.br 2 Prof. Univ. Vale do Rio Doce. Lab. Ecologia. e-mail: lmscoss@univale.br O objetivo deste estudo foi determinar a eficiência de espécies de aves frugívoras no incremento de sementes em áreas de pastagem artificial em Governador Valadares, MG. Testamos a hipótese que a diversidade e abundância de sementes dispersas por aves diferem entre coletores com e sem poleiros instalados no Campus II da UNIVALE (18º51’12’’S e 41º56’14’’W): mata ciliar e pastagem. Foram instalados três conjuntos poleiro-coletor e, como testemunhas, três coletores sem poleiros, em cada área. Todo material encontrado nos coletores foi acondicionado em saco de papel e a triagem do material foi realizada em laboratório com auxílio de lupa. As espécies de aves que foram observadas utilizando os coletores com poleiros foram identificadas com auxílio de binóculo Vanguard 10x50. Os dados foram analisados utilizando-se o Teste t-student para amostras independentes. No total foram registradas 45 morfoespécies de sementes, 11 espécies de aves que utilizaram os poleiros instalados na pastagem e apenas uma espécie de ave nos poleiros da mata ciliar. A espécie potencialmente dispersora de sementes mais abundante foi Tyrannus melancholicus. Rupornis magnirostris, Crotophaga ani e Xolmis velata foram observados com freqüência, mas provavelmente, em razão da facilidade de visualização de presas em potencial na pastagem. Os resultados indicam que os coletores sem poleiros dispostos na mata ciliar registraram sete vezes mais sementes que os instalados na pastagem (t=3,15; p0,05) foram iguais. Estes resultados mostram que a introdução de poleiros artificiais em áreas de pastagem favorece a dispersão de sementes por aves. Este incremento de sementes pode compensar a deficiente chuva natural de sementes em ambientes modificados, fortemente influenciada pela simplificação do sistema provocada pelo desmatamento e uso intensivo. Concluímos que este método aumenta o aporte de sementes em áreas abertas podendo acelerar a regeneração natural, embora não seja suficiente para compensar a perda de biodiversidade provocada pela destruição de áreas naturais. Palavras-chave: Conservação, dispersão, sementes. Apoio: LABECOL/UNIVALE, CEAM. 140
XII CBO – Congresso Brasileiro de Ornitologia 21 a 26 de novembro de 2004 Universidade Regional de Blumenau/SC O PROGRAMA RAPINANTES COMO FERRAMENTA PARA OS TRABALHOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FUNDAÇÃO PARQUE ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO. Andrade, Tatiane Castilho; Roberti, Fátima Ap. V. Valente. Fundação Parque Zoológico de São Paulo. E-mail: froberti@sp.gov.br; tathycas@yahoo.com.br. Dentro da nova concepção de zoológicos, vem crescendo a necessidade da implantação de programas educativos. A Filosofia dos primeiros zoológicos datados do século XVIII era apenas a exposição de animais, onde estes permaneciam enjaulados e o público apenas os visitavam. Atualmente, esta concepção mudou radicalmente, não se concebendo mais os zoológicos como uma instituição que apenas expõe os animais para satisfazer colecionadores e o divertimento do público em geral. Preocupada com seu novo contexto na sociedade, a Fundação Parque Zoológico de São Paulo vem desde 1999 implantando programas de Educação Ambiental. A partir de julho de 2002, o Zoológico de São Paulo vem realizando um programa de treinamento com algumas aves de rapina, dando origem ao Programa Rapinantes. A técnica de falcoaria utilizada já existe há muitos anos e trata-se de uma arte milenar que foi iniciada na Ásia no ano 500 a.C. Aves de rapina são aves que caçam e, antigamente, esses animais eram treinados pela nobreza para a caça de determinadas presas. A Fundação Parque Zoológico de São Paulo criou o programa rapinantes com o objetivo de proporcionar uma maior interação entre os visitantes e os animais que participam do treinamento, despertando uma consciência da importância e conservação destas espécies ao meio ambiente e possibilitando um aprendizado sobre a biologia, características, alimentação, tipos de vôo, lendas e crenças. O treinamento está sendo realizado apenas com algumas espécies brasileiras e as apresentações didáticas são realizadas com o público visitante às quartas, quintas, sábados e domingos das 11 às 12 horas. Palavras chave: Educação Ambiental, Programa Rapinantes, Zoológicos 141
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