FURB – UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU - SBO

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XII CBO – Congresso Brasileiro de Ornitologia 21 a 26 de novembro de 2004 Universidade Regional de Blumenau/SC AVALIAÇÃO DE ENDOPARASITOS EM FILHOTES DE PAPAGAIOS-DA- CARA-ROXA (AMAZONA BRASILIENSIS) DE VIDA LIVRE Camile Lugarini 1,2,3 , Patricia Pereira Serafini 2,4 , Janaciara Moreira Ribas 2 , Valéria Natascha Teixeira 3 , Elenise Sipinski 2 , 1 PUCPR camilelugarini@bol.com.br, 2 Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), 3 Vida Livre-Medicina de Animais Selvagens, 4 DTI-CNPq O papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis), endêmico da costa leste dos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, é uma das espécies do gênero Amazona mais ameaçadas de extinção. O estudo epidemiológico de uma espécie ameaçada de extinção pode contribuir para práticas de manejo que objetivam a conservação da espécie e a auto-sustentação da população. Os exames laboratoriais ampliam os conhecimentos dos parâmetros biomédicos, além de fornecer uma estimativa indireta do ambiente pela interação do comportamento e resposta fisiológica em relação às modificações no habitat. Entretanto o entendimento do papel das doenças em vida livre é difícil pela escassez de dados literários. Os objetivos deste estudo foram verificar a presença de endoparasitos em filhotes de papagaio-da-cara-roxa de vida livre. A área de estudo, abrangendo as ilhas Rasa, Gamelas, Peças e Grande, pertencentes à Área de Proteção Ambiental de Guaraqueçaba, no litoral norte do Paraná, foi percorrida no período de 04 de dezembro de 2003 a 11 de março de 2004. Os ninhos, previamente marcados e monitorados, foram explorados a fim de identificar a presença de filhotes. Foram obtidas 17 amostras de fezes de filhotes com idade estimada de sete a 45 dias. A coleta de fezes foi realizada na manipulação dos filhotes. As amostras foram acondicionadas em sacos plásticos e mantidas em refrigeração até o momento do exame coproparasitológico, realizado pelo método de flutuação Willis & Mollay. Todas as amostras apresentaram-se negativas para ovos, oocistos, cistos e larvas. Sugere-se que o declínio desta população não está sendo impulsionado por endoparasitos em filhotes. Entretanto, os resultados negativos podem estar associados à idade dos animais, tempo este não suficiente para a evolução e reprodução destes parasitos. Salienta-se, que falsos-negativos podem ocorrer, também, como resultado de eliminação intermitente de ovos ou oocistos e presença de indivíduos imaturos ou do mesmo sexo, sem haver reprodução. Nesta população de filhotes, nas condições do estudo, no período mencionado não foi detectado nenhum tipo de parasitose. Palavras chave: psitacidae, parasitologia, conservação 280
XII CBO – Congresso Brasileiro de Ornitologia 21 a 26 de novembro de 2004 Universidade Regional de Blumenau/SC AVIFAUNA DO ALTO RIO MUCURI, REGIÃO DE TEÓFILO OTONI, MINAS GERAIS (1) Edson Ribeiro Luiz 2 , Geraldo Theodoro de Mattos 2 , Fabiana de Castro Morais 2 , Gabriel Arvelino de Paula 3 , Rômulo Ribon 3 , 2) Museu de Zoologia João Moojen de Oliveira, DBA, Universidade Federal de Viçosa, 36571- 000; Viçosa - MG. luizornito@yahoo.com.br; moraisfabiana@yahoo.com.br; 3) DECBI/ICEB, Universidade Federal de Ouro Preto, 35400-000; Ouro Preto - MG, ribon@iceb.ufop.br, garvelino@yahoo.com.br A região abrangendo as cabeceiras do rio Mucuri (“Teófilo Otoni”) é considerada “prioritária para investigação científica” em Minas Gerais e na Mata Atlântica. O presente resumo descreve os resultados das expedições às matas das fazendas Mumbuca (FM) (17º 37’ S, 41° 57’ O; cca. 700 m a.n.m.; 22-25/10/2003; 30 h. de campo), município de Ladainha-MG, e Nossa Senhora de Fátima (FNSF) (17º 44’ S, 41° 43’O; cca. 400 m a.n.m; 20-23/07/2004; 28:30h de campo), município de Poté-MG, visando preencher uma lacuna no conhecimento da avifauna local. Ambas têm Floresta Estacional Semidecidual em estágio secundário ou primário (com exploração seletiva de madeira). Dentre as 164 espécies da FM o cuitelão encontra-se globalmente ameaçado (Jacamaralcyon tridactyla). Seis espécies ameaçadas de extinção em Minas Gerais (Amaurospiza moesta, Lipaugus lanioides, Procnias nudicollis, Penelope obscura, Pyroderus scutatus, e Odontophorus capueira) foram registradas na FM, as duas últimas ocorrendo também na FNSF, que teve 179 espécies. Chamaeza meruloides, Cercomacra barilisana, Drymophila ferruginea, Cranioleuca pallida, Phacellodomus e. erythrophthalmus, Sclerurus scansor, Ramphocaenus melanurus, Hemitriccus diops, Ramphastos vitellinus e Columba plumbea, presumivelmente ameaçadas no estado, foram registrados na FM, as seis primeiras também na FNSF. Destaca-se a ocorrência de Phaeothlypis rivularis na FM, aparentemente apenas documentado para Minas Gerais por Olivério Pinto e Alfonso Olalla no médio rio Doce (1940). Palavras chave: Ladainha, Mata Atlântica, rio Mucuri, Teófilo Otoni (1) Apoio: Programa Nacional de Biodiversidade PROBIO-MMA/BIRD/GEF e Conservation International do Brasil); American Bird Conservancy e BirdLife International - Programa do Brasil 281
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