FURB – UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU - SBO

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XII CBO – Congresso Brasileiro de Ornitologia 21 a 26 de novembro de 2004 Universidade Regional de Blumenau/SC AVALIAÇÃO PRELIMINAR DE MICRONÚCLEOS EM CORUJAS- BURAQUEIRAS, SPEOTYTO CUNICULARIA (AVES, STRIGIDAE), ATRAVÉS DA COMPARAÇÃO DE POPULAÇÕES DE DIFERENTES AMBIENTES. Britto,Vanessa Oliveira 1-2 ; Cirne, Maximiano Pinheiro 2 ; Martino-Roth, Maria Graça 3 ; Mastrantonio, Geraldo 2 ; Santos, Paulo Roberto Santos. 4 1 Bolsista BIC/UCPEL, E-mail:vanessabritto@terra.com.br; 2 Laboratório de Ornitologia; 3 Laboratório de Genética, Escola de Ciências Ambientais, Universidade Católica de Pelotas e 4 Marinha do Brasil. A preservação do meio ambiente e a prevenção dos efeitos danosos causados pelo seu uso não apropriado é uma preocupação cada vez maior no mundo atual. Uma maneira de estudar os efeitos em uma população é conduzir estudos de monitoramento utilizando parâmetros biológicos pertinentes, tais como ensaios de micronúcleo. O Teste de micronúcleo é freqüentemente usado para estudar efeitos mutagênicos e avaliar danos causados em qualquer tipo de célula em uma população. Speotyto cunicularia é uma ave territorialista e de hábitos diurnos e crepusculares, encontrada em campos, pastagens e gramados tanto em ambientes naturais quanto antrópicos. Estas características constitui importante ferramenta com bioindicador de poluição ambiental. Com a existência de poucas informações sobre o estudo de micronúcleo, em corujas, constatou-se a necessidade de analisar o efeito da exposição de S. cunicularia aos agentes genotóxicos. As capturas ocorreram na Ilha do Terrapleno/município do Rio Grande (32º 01’ 58" S e 52º 04’ 17” W), e na Praia do Laranjal/município de Pelotas (31° 46’ 01,4” S e 52° 15’ 2,99” W) com auxilio de armadilhas “Chinese Bird Trap”. Foram capturados 7 espécimes, 6 na Ilha do Terrapleno e 1 na Praia do Laranjal, os quais foram submetidas ao processo de biometria e coleta de sangue. O sangue foi coletado da artéria braquial, posteriormente transferido para uma lâmina onde foi fixado e corado com giemsa, ph 6,8. Foram contadas e analisadas, em microscópio óptico 2.000 células por indivíduo. Todos os espécimes analisados apresentaram anomalias celulares. Nas corujas da Ilha do Terrapleno foi obtido uma média de 4,67 ±1,37 células com micronúcleo; 4,83 ±1,72 total de micronúcleos; 0,50 ±0,55 células binucleadas; 0,17 ±0,41 células com núcleos ligados, 1,67 ±2,07 brotos nucleares e células apoptóticas 102,67 ±67,27. Na coruja do laranjal foi encontrado:1 células com micronúcleo; 1 células binucleadas e 83 células apoptóticas. Palavras-chave: Micronúcleo, Genotóxico, Speotyto cunicularia Fonte Financiadora : UCPEL 180
XII CBO – Congresso Brasileiro de Ornitologia 21 a 26 de novembro de 2004 Universidade Regional de Blumenau/SC HEMOPARASITOS EM AGELAUIS RUFICAPILLUS (ICTERIDAE, AVES) EM ÁREA DE PLANTIO DE ARROZ IRRIGADO NA GRANJA 4 IRMÃOS - MUNICÍPIO DO RIO GRANDE/RS: UMA ANÁLISE PRELIMINAR. Vanessa Oliveira Britto 1 ; Maximiano Pinheiro Cirne 1 ; Geraldo Mastrantonio 1 1 Laboratório de Ornitologia, Escola de Ciências Naturais, Universidade Católica de Pelotas E-mail:vanessabritto@terra.com.br Agelaius ruficapillus é uma ave que merece atenção por estar em processo de expansão populacional e por entrarem em contato direto com o homem através das lavouras de arroz onde encontram ambientes propícios para sua sobrevivência. A não existência de estudos com parasitos sangüíneos em A . ruficapillus que se encontram disseminados por todas as áreas de terras baixas do Rio Grande do Sul, levou-nos a necessidade de detectar a ocorrência destes hemoparasitos e a viabilidade de sua transmissão ao homem. Existe uma vasta variedade de protozoários do sangue que infectam pássaros incluindo Tripanossoma, Plasmodium, Haemoproteus e Leucocytozoom. A diferença na prevalência, distribuição geográfica, abundancia de alimento dos vetores e diferenças fisiológicas fazem algumas aves mais suscetíveis do que outras. Desta forma podemos determinar se os A. ruficapillus poderão ou não ser um vetor de doença para outras espécies, em especial a humana, já que o contato homem/ave é muito grande. As capturas ocorreram na Granja 4 Irmãos no município de Rio Grande (32° 14’ 40 “S e 52° 29’ 32” W) com auxilio de gaiolas de capturas e redes de neblina. Foram capturadas 13 fêmeas e submetidas ao processo de biometria e coleta de sangue. O sangue foi coletado da artéria braquial com o auxilio de capilar heparinizado, posteriormente transferido para lâmina onde foi fixado com metanol e corado com Giemsa, pH 6,8. Foram observadas, ao microscópio óptico, 9 mil células. Para identificação dos parasitos foi usado o método de Atkinson. Com base nos dados analisados, detectou-se para esta amostra, à inexistência de tais hemoparasitos no sangue de A. ruficapillus. Palavras-chave: Parasito,hemoparasito,Agelaius ruficapillus 181
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