FURB – UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU - SBO

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XII CBO – Congresso Brasileiro de Ornitologia 21 a 26 de novembro de 2004 Universidade Regional de Blumenau/SC DESCRIÇÃO DO CARIÓTIPO DA ARARA-AZUL-DE-LEAR, ANODORHYNCHUS LEARI (AVES:PSITTACIFORMES). 10 Denise Monnerat Nogueira 1 , Lucia Moreno de Souza 1 , Beatriz Goldschmidt 1 , Denise Wilches Monsores 2 . 1 Laboratório de Citogenética Animal da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal Fluminense- UFF, 2 Fundação Rio-Zoo . E-mail: denisemn@hotmail.com. Anodorhynchus leari (Bonaparte, 1856), a Arara-azul-de-Lear, é uma das aves mais ameaçadas de extinção do mundo. De acordo com o último censo realizado pelo IBAMA existem atualmente 500 indivíduos na natureza vivendo em uma área restrita na Bahia, o Raso da Catarina. O objetivo do presente estudo foi descrever pela primeira vez o cariótipo de A. leari e compará-lo com o de seu congênere A. hyacinthinus, previamente descrito (Lunardi et al., 2003). Foram estudados quatro indivíduos: dois machos e duas fêmeas. A análise citogenética foi feita a partir de cultura de curta duração de bulbo de penas jovens. O número diplóide encontrado foi 2n = ± 70, sendo 22 macrocromossomos e os restantes, microcromossomos. No cariótipo parcial os pares de autossomos 1,7 e 10 são metacêntricos; os pares 2, 3, 4, 5, 6 e 9 são subtelocêntricos e o par 8 é submetacêntrico. O cromossomo sexual Z é um metacêntrico de tamanho correspondente ao 5 o par e o cromossomo W um submetacêntrico de tamanho correspondente ao 9 o par. O cariótipo de A. leari foi similar ao padrão encontrado para A. hyacinthinus A descrição do cariótipo convencional de A. leari representa o primeiro dado a respeito da organização do seu conteúdo genético e estudos posteriores de bandeamento, aliados à análise molecular podem fornecer informações importantes para o manejo conservacionista desta espécie em cativeiro. Palavras-chave: cariótipo, análise citogenética, Aves. 10 Agradecimentos: Comitê para Conservação e Manejo da Arara-azul-de-Lear e Fundação Rio-Zoo. Órgão financiador: CNPq. 316
XII CBO – Congresso Brasileiro de Ornitologia 21 a 26 de novembro de 2004 Universidade Regional de Blumenau/SC AVES DO PARQUE NATURAL MUNICIPAL CHICO MENDES, RIO DE JANEIRO - RJ, BRASIL 1 . Maria Luisa Marinho de Noronha 1,2,5 , Vania Soares Alves 2,6 , Ana Beatriz Aroeira Soares 2,3 Gilberto Soares do Couto 2 , Sérgio Madeira da Costa 1 e Eduardo Maciel da Silva 4 (1) IMMV Jorge Vaitsman, SMS - RJ, Av. Bartolomeu de Gusmão n o 1.120, São Cristóvão, 20.941-160, Rio de Janeiro – RJ; (2) Laboratório de Ornitologia, Dep. Zoologia, IB-UFRJ, CCS, Ilha do Fundão s/n o , 21.941-590, Rio de Janeiro – RJ; (3) Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO); (4) DICRAM/DCN/Instituto Estadual de Florestas (IEF-RJ); (5) marilunoronha@click21.com.br; (6) vsalves@biologia.ufrj.br. O Parque Natural Municipal Chico Mendes, localizado no Município do Rio de Janeiro, no bairro Recreio dos Bandeirantes, foi criado em maio de 1989. Possui 43 ha de área onde predominam vegetação de restinga seca e brejosa, sendo 12 ha ocupados pela Lagoinha das Tachas. Esta unidade de conservação encontra-se em processo de recuperação através do replantio de vegetação nativa. O presente estudo tem como objetivos caracterizar a estrutura da comunidade de aves, enfocando seus hábitos alimentares, uso do hábitat e deslocamentos, e também investigar a presença de endoparasitos e ectoparasitos. Os dados obtidos fornecerão subsídios para a elaboração de material informativo para turistas, estudantes, observadores de aves e moradores na região. O levantamento teve início em março de 2004 e se estenderá por 18 meses, com quatro excursões mensais. As atividades envolvem observações visuais utilizando-se binóculos, gravações de vocalizações e capturas com redes de neblina. O estudo da dieta inclui a coleta de vômitos induzidos pelo uso do tártaro emético nas aves capturadas. Até o momento, foram realizadas oito excursões com o registro de 98 espécies de aves, pertencentes a 30 Famílias e 14 Ordens. Foram capturados 153 indivíduos de 32 espécies. Pitangus sulphuratus, Ramphocelus bresilius Eupetomena macroura, Myiophobus fasciatus e Troglodytes musculus concentram cerca de 46 % das capturas. Ressaltamos o registro e captura de Tangara peruviana, espécie migratória que visita restingas no Rio de Janeiro nos meses de junho a setembro. Palavras-chave: aves, restinga, Parque Natural Municipal Chico Mendes 317
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