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FURB – UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU - SBO

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XII CBO <strong>–</strong> Congresso Brasileiro de Ornitologia<br />

21 a 26 de novembro de 2004<br />

Universidade Regional de Blumenau/SC<br />

NOVAS ESPÉCIES <strong>DE</strong> FALCONIFORMES REGISTRADAS NO PARQUE<br />

ESTADUAL DO RIO DOCE.<br />

Giancarlo Zorzin; Eduardo Pio Mendes de Carvalho Filho; Marcus Canuto; Carlos<br />

Eduardo Alencar Carvalho; Gustavo Mendes de Carvalho.<br />

S.O.S. FALCONIFORMES <strong>–</strong> Centro de Pesquisa para a Conservação de Aves de Rapina<br />

Neotropicais. Rua Odilom Braga, 1370, Mangabeiras, Belo Horizonte <strong>–</strong> MG. E-mail:<br />

falconiformes@vsnet.com.br.<br />

O Parque Estadual do Rio Doce representa o maior remanescente da Mata Atlântica do<br />

estado de Minas Gerais com 35.976.43 hectares, localizado á 240 quilômetros á leste de<br />

Belo Horizonte, abrangendo os municípios de Timóteo, Dionísio e Marliéria. A<br />

vegetação apresenta parcelas em distintos níveis de sucessão, trechos primários e<br />

parcelas secundárias. A reserva ainda possui um distinto sistema lacustre, composto por<br />

42 lagoas, permanentes e sazonais. Os registros ocorreram em uma campanha<br />

esporádica, fevereiro de 2001, e em duas campanhas realizadas em abril e agosto de<br />

2004. As espécies foram registradas com o uso de binóculos 12x45 e 8x50, adotando-se<br />

duas metodologias: levantamento por ponto, realizando as observações de pontos<br />

emergentes como árvores e colinas e a partir de barcos no espelho d’água de algumas<br />

lagoas, com tempo de espera de quatro horas; o segundo método adotado foi<br />

levantamento por trajeto, transectos de varredura realizados a pé em trilhas ou dirigindo<br />

vagarosamente (20-30 km/h). De acordo com a lista de aves registradas no parque,<br />

divulgada em 2001 pelo órgão gestor IEF/MG, registramos nove novas espécies de<br />

falconiformes e confirmamos a ocorrência de outras duas. Harpagus diodon, H.<br />

bidentatus, Accipiter erythronemius, A. superciliosus, A. bicolor, Buteogallus<br />

meridionalis, Buteo brachyurus, Spizaetus ornatus e S.tyrannus não integravam a lista<br />

de táxons ocorrentes, enquanto Buteogoallus urubitinga e Geranospiza caerulescens<br />

constavam como espécies á confirmar. Entre estas destacamos a ocorrência de S.ornatus<br />

e S.tyrannus, espécies de porte ameaçadas de extinção regionalmente e os registros de<br />

H.bidentatus e A.superciliosus, táxons com extrema carência de referências e<br />

informações para o estado. Espécies de sub-bosque como Harpagus e Accipiter foram<br />

detectadas na maioria das vezes, seis dos oito registros, por levantamento por trajeto,<br />

enquanto espécies maiores foram mais registradas a partir de pontos de observação, dez<br />

dos treze registros. Preliminarmente salientamos a necessidade de se diversificar os<br />

métodos de amostragem de raptores florestais, visando aumentar a eficiência das<br />

amostras, ajustando o esforço amostral e a técnica de levantamento de acordo com os<br />

caracteres ecológicos intrínsecos das espécies e habitats.<br />

Palavras chaves: Falconiformes, Mata Atlântica, Minas Gerais.<br />

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