FURB – UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU - SBO

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XII CBO – Congresso Brasileiro de Ornitologia 21 a 26 de novembro de 2004 Universidade Regional de Blumenau/SC LEVANTAMENTO PRELIMINAR DE AVES EM ÁREA ADJACENTE AO PARQUE ESTADUAL DAS LAURÁCEAS, VALE DO RIBEIRA, PARANÁ. Alexandre Mitroszewski 1 ; Márcia Arzua 2 ; Pedro Scherer Neto 2 1. Rua Engº Heitor Soares Gomes, 1014, Portão, 80330-350, Curitiba, PR. E-mail: alemitro@ig.com.br 2. Museu de História Natural Capão da Imbuia, Departamento de Zoológico, SMMA, PMC, Rua Prof. Benedito Conceição, 407, 82810-080, Curitiba, PR. E-mails: marzua@terra.com.br; schererneto@bbs2.sul.com.br Durante as fases de campo do projeto “Estudos taxonômicos de carrapatos de aves silvestres de dois biomas do Estado do Paraná”, foi possível elaborar o presente levantamento. A área de estudo (18 ha), está inserida no bioma Floresta Ombrófila Densa, na localidade de João Surá, Município de Adrianópolis, Paraná (24º39’S e 49º00’W), região sudeste do Estado. Foram realizadas três fases de campo (março, junho e setembro/2004), com três dias consecutivos de coletas em cada uma. Para a captura das aves, utilizou-se 13 redes-neblina, de 12 metros de comprimento, distribuídas no interior e na borda da mata. Até a presente data, foram vistoriadas 200 aves, pertencentes a 66 espécies, distribuídas em 22 famílias. Dentre todas as aves, destaca-se a presença de Sporophila frontalis (Verreaux, 1869), espécie ameaçada, categoria VU, pertencente à família Emberizidae, como primeiro registro para aquela localidade. Em estudos anteriores no mesmo local (1992 e 1993), foram vistoriados para ectoparasitos, 104 espécimes de aves, de 19 famílias. Em 1992, registrou-se 63 espécimes pertencentes a 17 famílias e 35 espécies, e em 1993, 41 espécimes pertencentes a 10 famílias e 26 espécies. Para aqueles dois anos, destaca-se a presença de seis indivíduos da espécie Onychorhynchus swainsoni (Pelzeln, 1858), ave constante no Livro Vermelho da Fauna Ameaçada do Paraná, categoria DD. Até o final das pesquisas, espera-se nova constatação desta ave na área de estudo, uma vez que a mesma localiza-se próxima ao Parque Estadual das Lauráceas, e também por já haver sido encontrado um bando com 5 indivíduos, anteriormente no mesmo local. Palavras chaves: ameaçadas, Sporophila, Onychorhynchus 304
XII CBO – Congresso Brasileiro de Ornitologia 21 a 26 de novembro de 2004 Universidade Regional de Blumenau/SC OBSERVAÇÕES PRELIMINARES SOBRE OS HÁBITOS E DENSIDADE POPULACIONAL DA ARARAJUBA (GUARUBA GUAROUBA) EM FAZENDA DE PLANTIO DE EUCALIPTO NO MARANHÃO Márcia A. O. Mocelin 1,3 , Luiz Paulo L. Fedullo 1,2 e Denise W. Monsores 1 1 Fundação RIOZOO; 2 FESO, RJ; 3 UNESA, RJ. e-mail: dmonsores@pcrj.rj.gov.br A ararajuba (Guarouba guarouba) é uma das mais belas aves brasileiras. Sua beleza, porém, é um dos motivos que a coloca sob ameaça de extinção. Ao lado do desmatamento, a captura para o comércio ilegal de animais silvestres tem sido responsável pelo desaparecimento de populações inteiras desta espécie, que é endêmica da Amazônia brasileira. Para obtenção de informações sobre os hábitos e densidade populacional da espécie no local de estudo, dados preliminares sobre a biologia e população da espécie em área formada por 50% plantações de eucalipto e 50% matas nativas, pertencente a CELMAR, foram obtidos através de observações diretas para contagem de indivíduos e observação de ninhos e abrigos, no período de 4 a 12 de setembro de 2001. A área foi vistoriada para identificação da presença de animais, com esforços direcionados aos locais onde haviam registros prévios, informados por funcionários das fazendas. Foram identificados dois pontos de ocorrência dos animais, a torre para observação de focos de incêndio, local de passagem, e árvore seca em propriedade particular, funcionando como abrigo. Na torre de observação, área situada entre plantação de eucalipto e reserva, na Fazenda Veneza, obtínhamos visão privilegiada de grande parte da região. Os animais foram observados 4 vezes: Na propriedade particular com predominância de pasto e habitação, e algumas áreas com vegetação arbustiva, os animais foram avistados três vezes. De acordo com as observações e informações recolhidas, pudemos concluir que os animais não sofrem pressão de caça na área de reserva protegida pela CELMAR, utilizam as áreas de 8 das 37 fazendas e reservas como áreas de passagem e alimentação, além da propriedade particular do Sr. João, utilizando árvore seca como abrigo e provavelmente local de nidificação. Costumam se alimentar na área de estudo de açaí, bacaba, sapucaia, castanha do pará, babaçu e outros ítens ainda não identificados. Palavras chave: Guaruba guarouba, população, hábitosFinanciadores: Fundação RIOZOO e CELMAR 305
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