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FURB – UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU - SBO

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XII CBO <strong>–</strong> Congresso Brasileiro de Ornitologia<br />

21 a 26 de novembro de 2004<br />

Universidade Regional de Blumenau/SC<br />

AVES PATAGÔNICAS E ANTÁRTICAS REGISTRADAS NO LITORAL<br />

NORTE DO RIO GRAN<strong>DE</strong> DO SUL <strong>–</strong> BRASIL.<br />

Erli Schneider Costa 1, 3 , César Rodrigo dos Santos 1, 4 , Alexandre G. Só de Castro 1, 2 ,<br />

1, 2<br />

Martin Sander<br />

1. Universidade do Vale do Rio dos Sinos <strong>–</strong> Unisinos. Laboratório de Ornitologia e Animais<br />

Marinhos LOAM. www.saude.unisinos.br/loam. sander@bios.unisinos.br; 2. Professores<br />

UNISINOS; 3. BIC CNPq (180305/2003-4); 4. Funcionário Unisinos e aluno graduação curso<br />

Ciências Biológicas.<br />

O litoral norte do Rio Grande do Sul é delimitado ao sul pelo município Balneário<br />

Pinhal e ao norte pelo rio Mampituba. Com respeito às aves deste ambiente, são<br />

fornecidas poucas informações. Foram realizadas 12 atividades de campo, no período de<br />

maio de 2002 a maio de 2003, no trajeto Imbé a Torres com o objetivo de identificar e<br />

quantificar aves como subsídios para o programa de “Monitoramento e Incremento a<br />

Conservação da Reserva Ecológica da Ilha dos Lobos”, no município de Torres. Foram<br />

segregadas dos resultados gerais e analisadas todas as aves migratórias da Antártica e<br />

Patagônia segundo Belton (2000). Foram registradas e identificadas 31.002 aves,<br />

pertencentes a 59 espécies, das quais 12 são consideradas migrantes Antárticas ou<br />

Patagônicas e, sobre as quais são feitas as considerações neste trabalho. Três destas<br />

espécies foram registradas vivas, zona intermareal: Sterna hirundinacea, Charadrius<br />

modestus e Puffinus gravis, as demais apenas foram registradas mortas. As aves mais<br />

freqüentes foram: Fulmarus glacialoides, Procellaria aequinoctialis e Spheniscus<br />

magellanicus. Esta última também foi a espécie que apresentou maior abundância (87<br />

%) e densidade (11,54 ind/km 2 ). A maior mortandade de aves (77 % do total registrado)<br />

ocorreu no mês de novembro de 2002. O pingüim-de-Magalhães (S. magellanicus)<br />

representou 73 % do total de aves mortas em novembro. Destes, 5 % encontrava-se<br />

com evidências de contaminação por petróleo. Cerca de 98 % dos registros de pingüimde-Magalhães<br />

são de jovens, fora do período reprodutivo. Percebe-se que, grande parte<br />

dos registros são referentes a aves encontradas mortas.<br />

Palavras chaves: Aves marinhas, Sphenisciformes, Procellariiformes<br />

Órgãos financiadores: UNISINOS, Instituto Sea shepherd do Brasil, O Boticário.<br />

202

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