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FURB – UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU - SBO

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XII CBO <strong>–</strong> Congresso Brasileiro de Ornitologia<br />

21 a 26 de novembro de 2004<br />

Universidade Regional de Blumenau/SC<br />

ESTUDO PRELIMINAR DA ÁREA <strong>DE</strong> USO <strong>DE</strong> FILHOTES <strong>DE</strong> AMAZONA<br />

BRASILIENSIS NA ILHA RASA, PARANÁ<br />

Roberta Lúcia Boss; Elenise A. B. Sipinski; Roberto Boçon; Rafael Rivera<br />

SPVS <strong>–</strong> Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Ed. Ambiental. R. Gutemberg 296, Batel.<br />

Curitiba, PR - E-mail: papagaio@spvs.org.br<br />

O papagaio-de-cara-roxa, Amazona brasiliensis é endêmico de um dos últimos<br />

remanescentes conservados de Floresta Atlântica, ocorrendo na faixa litorânea do<br />

extremo sul do estado de São Paulo, todo o litoral paranaense e o extremo norte de<br />

Santa Catarina. Em virtude das ameaças constantes que Amazona brasiliensis vem<br />

sofrendo em seu hábitat, é fundamental o estudo da dinâmica de suas populações nos<br />

sítios reprodutivos. O objetivo deste estudo foi calcular e reconhecer a área de uso de<br />

cinco filhotes de A. brasiliensis após voarem do ninho, utilizando a radiotelemetria. Os<br />

filhotes foram capturados para a instalação dos radiotransmissores no sítio reprodutivo<br />

da ilha Rasa, litoral norte do Paraná. As capturas foram realizadas nas estações<br />

reprodutivas de 2003 e 2004. O período de acompanhamento dos filhotes foi de quatro<br />

meses. As localizações (n= 219) foram realizadas através da triangulação (97%) e<br />

localizações diretas. Para o cálculo de área de uso, foram utilizados os estimadores:<br />

Mínimo Polígono Convexo , Bivariado Normal e Kernel. A média da área de uso<br />

utilizando o MPC foi de 162 ha, a média do estimador Bivariado Normal foi de 166 ha e<br />

o Kernel foi de 126,12 ha. As diferenças dos valores de área de uso são devidas ao fato<br />

de que cada estimador possuir uma análise estatística diferente (poligonal, nãoparamétrico<br />

e paramétrico). Foi constatada a importância da utilização destes<br />

estimadores, pois foi possível avaliar de diferente maneiras a utilização de hábitat dos<br />

filhotes na Ilha Rasa. As áreas de uso foram caracterizadas por três unidades<br />

fitoecológica da Ilha Rasa: Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas, Formação<br />

Pioneira de Influência Marinha e Formação Pioneira de Influência Fluviomarinha. A<br />

Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas foi a área de maior uso.<br />

Palavras chaves: área de uso, radiotelemetria, Amazona brasiliensis<br />

Financiador: FEMA e FNMA<br />

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