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FURB – UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU - SBO

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XII CBO <strong>–</strong> Congresso Brasileiro de Ornitologia<br />

21 a 26 de novembro de 2004<br />

Universidade Regional de Blumenau/SC<br />

NEMATÓI<strong>DE</strong>S <strong>DE</strong> PINGÜIM-<strong>DE</strong>-MAGALHÃES SPHENISCUS<br />

MAGELLANICUS (J. R. FORSTER, 1781) (SPHENISCIFORMES,<br />

SPHENISCIDAE) COLETADOS NA COSTA DO SUL DO BRASIL<br />

Jules M. R. Soto 1 ; Fernanda I. Colabuono 2<br />

1 Curador Geral do Museu Oceanográfico do Vale do Itajaí - MOVI - UNIVALI, CP 360, Itajaí,<br />

SC, CEP 88302-202, soto@bc.univali.br; 2 Sociedade de Amigos do Museu Oceanográfico do<br />

Vale do Itajaí - SAM, Rua Dom Sebastião 397, Balneário Camboriú, SC, CEP 88330-000,<br />

ficolabuono@lycos.com<br />

Pingüins-de-magalhães, Spheniscus magellanicus, são comumente encontrados mortos<br />

e/ou debilitados ao longo da costa sul do Brasil, principalmente no período entre julho e<br />

novembro. O fenômeno é considerado natural e cíclico, sendo a maioria dos espécimes<br />

originários muito provavelmente da Patagônia Argentina. Entre maio e dezembro de<br />

1994, em um trecho de 289 km, entre os municípios de Torres (29º19'13"S) e Mostardas<br />

(31º21'20"S), foram contados 497 espécimes em 953 km percorridos (0,52 por km).<br />

Destes, foram coletados 146, cujos conteúdos estomacais foram retirados e fixados em<br />

álcool etílico 70%. Os amostrados possuíam comprimento total médio de 552,8 mm<br />

(503-683, n=135) e eram compostos por 75,45% de machos e 24,55% de fêmeas<br />

(n=110), 89,04% de juvenis, 8,22% de subadultos e 2,74% de adultos (n=140). A<br />

análise dos parasitos indicou expressiva infestação pelo nematóide Contracaecum<br />

pelagicum Johnston e Mawson, 1942, ocorrendo em 72 dos 146 (49,3%) estômagos<br />

analisados, além de 11 outros (7,5%) onde a determinação em nível específico não foi<br />

possível. O referido endoparasito já havia sido registrado em S. magellanicus, contudo<br />

os índices de infestação dos espécimes ocorrentes no sul do Brasil não eram conhecidos.<br />

Os nematóides foram depositados na Seção de Invertebrados do Museu Oceanográfico<br />

do Vale do Itajaí (MOVI).<br />

Palavras-chave: Spheniscidae, Spheniscus magellanicus, Contracaecum pelagicum<br />

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