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FURB – UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU - SBO

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XII CBO <strong>–</strong> Congresso Brasileiro de Ornitologia<br />

21 a 26 de novembro de 2004<br />

Universidade Regional de Blumenau/SC<br />

<strong>DE</strong>TERMINAÇÃO DO SEXO <strong>DE</strong> TURDUS AMAUROCHALINUS<br />

(MUSCICAPIDAE) DA RESTINGA <strong>DE</strong> JURUBATIBA, RJ: UMA ANÁLISE<br />

UTILIZANDO O GENE CHD-1.<br />

Katyucha Von Kossel Andrade Silva1,2 , Gisele Lôbo-Hajdu 3 e Maria Alice dos<br />

Santos Alves1*.<br />

1- Departamento de Ecologia, IBRAG, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); 2-<br />

Iniciação Científica, FAPERJ; 3- Departamento de Biologia Celular e Genética, IBRAG, UERJ.<br />

Rua São Francisco Xavier, nº. 524, Maracanã, CEP: 20550-011, Rio de Janeiro, RJ. *E-mail:<br />

masa@uerj.br<br />

A determinação do sexo é importante para estudos populacionais e conservacionistas,<br />

particularmente para programas de reprodução de espécies ameaçadas, ecologia<br />

comportamental e biologia evolutiva. Porém, em muitas espécies de aves os sexos<br />

aparentemente não diferem quanto às características morfológicas externas. Turdus<br />

amaurochalinus não apresenta dimorfismo sexual aparente e, somente durante a<br />

procriação, considera-se que os machos evidenciam um amarelo intenso no bico,<br />

enquanto as fêmeas e os machos imaturos possuem bico marrom escuro. Este estudo<br />

teve como objetivos determinar o sexo dos indivíduos dessa espécie, através da técnica<br />

genética baseada no gene CHD-1, e avaliar se características morfométricas diferem<br />

entre sexos. O estudo foi realizado no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, litoral<br />

norte do Estado do Rio de Janeiro, que abrange os Municípios de Macaé, Quissamã e<br />

Carapebus. As aves foram capturadas com redes ornitológicas, individualmente<br />

marcadas com anilhas metálicas, pesadas, medidas, amostras de sangue foram coletadas<br />

e, em seguida, liberadas. O sexo de 25 indivíduos de T. amaurochalinus foi determinado<br />

utilizando-se o gene CHD-1 como marcador, sendo identificados 13 machos e 12<br />

fêmeas. Esta espécie ocorreu de junho a agosto na área estudada, entretanto, a<br />

freqüência de captura foi maior em agosto. Nos dois primeiros meses foram capturados<br />

mais fêmeas do que machos. Este quadro se inverteu em agosto, quando se registrou,<br />

aproximadamente, o dobro de machos em relação às fêmeas. Isto pode ser devido a um<br />

maior deslocamento dos machos em relação às fêmeas em agosto, quando,<br />

possivelmente, estas permaneçam mais tempo nos ninhos. Para avaliar se fêmeas e<br />

machos de T. amaurochalinus diferem significativamente quanto às medidas<br />

morfométricas, utilizou-se a Análise dos Componentes Principais (PCA) para as<br />

seguintes variáveis: peso, cúlmen exposto, asa corda, cauda, cabeça à ponta do bico,<br />

comprimento do tarso e total. Os dois primeiros eixos explicaram 55,2% do dimorfismo<br />

sexual desta espécie. As variáveis mais significativas no primeiro eixo foram cúlmen<br />

exposto (0,82) e cabeça à ponta do bico (0,76), e no segundo eixo foram cauda (0,71) e<br />

peso (0,70). A análise molecular é a forma mais segura de determinação do sexo para<br />

espécie estudada. Palavras-chave: Gene CHD-1, determinação do sexo, Turdus<br />

amaurochalinus. Apoio: FAPERJ; CNPq.<br />

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