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FURB – UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU - SBO

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XII CBO <strong>–</strong> Congresso Brasileiro de Ornitologia<br />

21 a 26 de novembro de 2004<br />

Universidade Regional de Blumenau/SC<br />

PADRÕES <strong>DE</strong> DISTRIBUIÇÃO <strong>DE</strong> AVES AQUÁTICAS SEGUNDO<br />

ABUNDÂNCIA <strong>DE</strong> ÁREAS ÚMIDAS NO RIO GRAN<strong>DE</strong> DO SUL<br />

Ana Paula Bertoldi Carneiro 1 , Erli Schneider Costa 1 , Martin Sander 1 , Leonardo<br />

Maltchik Garcia 2<br />

1-Laboratório de Ornitologia e Animais Marinhos: www.saude.unisinos.br/loam.<br />

2-Laboratório de Ecologia e Conservação de Ecossistemas Aquáticos:<br />

ana_bertoldi@terra.com.br www.saude.unisinos.br/laboratorios/lecea/.<br />

Aves aquáticas, não Passeriiformes podem ser classificadas em: a) aves de banhados<br />

(Podicipediformes, Ciconiiformes, Phoenicopteriformes, Anseriformes); b) aves de<br />

praia (Charadriiformes) e c) marinhas (Sphenisciformes, Procellariformes,<br />

Pelecaniformes). As áreas úmidas são importantes indicadores de produtividade e<br />

abrigam uma grande diversidade, inclusive para aves. Para o Rio Grande do Sul, foram<br />

registradas 3.441 áreas úmidas com extensão aproximada de 30.332 Km 2 (Maltchik et al<br />

2003). Neste cenário encontram-se teias tróficas completas que vão desde os produtores<br />

até muitas espécies de topo de cadeia. Alterações nestes ambientes podem ser limitantes<br />

para a preservação de espécies nativas. Pretende-se obter padrões ocorrência das aves ,<br />

nestes ambientes com respeito a: diversidade, abundância e distribuição das diferentes<br />

classes de áreas úmidas do estado. Para isto mapas de distribuição de 140 espécies de<br />

aves das ordens supracitadas, ocorrentes no Rio Grande do Sul (Belton 2002) foram<br />

sobrepostos a um mapa de abundância de áreas úmidas. Tomou-se por padrão de<br />

análise inicial comparativa as diferentes regiões geomorfológicas do estado: planalto,<br />

pampas, depressão central, escudo cristalino e planície costeira. Os resultados iniciais<br />

evidenciam que as áreas com maior concentração de áreas úmidas segundo Maltchik et<br />

al (2003) coincidem com as que apresentaram maior riqueza de aves: planície costeira<br />

(S = 138) e depressão central (S = 62). As únicas espécies que não ocorrem na planície<br />

costeira são Jabiru mycteria (tuiuiú) e Tigrisoma fasciatum (socó-boi-escuro). Os<br />

pampas aparecem em terceira posição em relação ao número e extensão das áreas<br />

úmidas, porém apresenta a menor diversidade de aves (S = 50). Como estão incluídas<br />

as aves marinhas, a planície costeira é a região que apresenta o maior número de<br />

espécies exclusivas (S=60). Levantamentos periódicos da biodiversidade podem<br />

fornecer evidências diretas do nível destas alterações, podendo ser utilizados para a<br />

tomada de decisões referentes à conservação destas áreas.<br />

Palavras-chaves: regiões geomorfológicas, riqueza de aves, associação.<br />

Órgãos financiadores: CNPq/PROANTAR. Processos:<br />

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