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FURB – UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU - SBO

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XII CBO <strong>–</strong> Congresso Brasileiro de Ornitologia<br />

21 a 26 de novembro de 2004<br />

Universidade Regional de Blumenau/SC<br />

PRESENÇA <strong>DE</strong> ALBATROZES NOS TRAJETOS RIO GRAN<strong>DE</strong> (BRASIL) E<br />

SHETLAND DO SUL (ANTÁRTICA) EM DOIS MOMENTOS<br />

CONSECUTIVOS (NOV. 2002/ NOV. 2003).<br />

Tatiana Dornelles Oliva 1 , Nicolas Eugênio Mascarello 1 , Ana Paula Bertoldi Carneiro 1 ,<br />

Erli, Schneider Costa 1 , Cesarina Vilanova Mendes 1 , Martin Sander 1<br />

1. Laboratório de Ornitologia e Animais Marinhos - UNISINOS: www.saude.unisinosbr/loam<br />

As aves marinhas são organismos que dependem em grande parte do ecossistema<br />

marinho para a sua sobrevivência, passando a maior parte de sua vida em alto mar<br />

retornando para terra apenas para reproduzir. Os censos de aves marinhas são<br />

importantes métodos para a análise e entendimento da abundância e distribuição deste<br />

grupo, auxiliando nas estratégias para conservação. Existe atualmente uma grande<br />

preocupação com as aves marinhas devido a uma significativa redução da população de<br />

muitas espécies, sendo os albatrozes o grupo mais ameaçado. Este trabalho tem como<br />

objetivo avaliar a diversidade, abundância e registros de ocorrência de albatrozes no<br />

Oceano Atlântico Sul entre Rio Grande, Brasil e Shetland do Sul, Antártica. Foram<br />

realizados 85 censos a bordo no NApOc Ary Rongel durante os períodos de 11 a 17 de<br />

novembro de 2002 (Fase I) e 09 a 15 de novembro de 2003 (Fase II). A metodologia<br />

utilizada consiste em uma observação de dez minutos a cada duas horas no período<br />

diurno, realizada na lateral do navio a uma distância de 300 metros (SCAR, 1982).<br />

Foram registrados um total de 724 espécimes de albatrozes distribuídos em cinco<br />

espécies: Talassarche melanophris (91,6%), Diomedea exulans (2,2%), T.<br />

chlororhynchos (1,0%), T. chrysostoma (0,8%), D. epomophora (0,3%). Deste total,<br />

4,1% dos indivíduos não foram identificados ao nível de espécie sendo classificados<br />

como Diomedeidae. A maior concentração de albatrozes esta nas proximidades das<br />

Ilhas Malvinas. Na fase I houve uma grande abundância entre as latitudes 38º S e 39ºS<br />

que pode estar sendo relacionada com a presença de jovens não reprodutores. Estudos<br />

enfocando a distribuição de aves marinhas são escassos quando comparados aos estudos<br />

de aves continentais devido à estrutura necessária para as atividades em alto mar. A<br />

realização de monitoramentos constantes é importante para acompanhar as mudanças<br />

ocorridas com a população.<br />

Palavras Chaves: aves marinhas, Diomedeidae, distribuição<br />

Órgãos Financiadores: CNPq, PROANTAR, MMA, SECIRM<br />

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