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FURB – UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU - SBO

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XII CBO <strong>–</strong> Congresso Brasileiro de Ornitologia<br />

21 a 26 de novembro de 2004<br />

Universidade Regional de Blumenau/SC<br />

DADOS SOBRE A BIOLOGIA REPRODUTIVA <strong>DE</strong> Buteogallus meridionalis<br />

(FALCONIFORMES - ACCIPITRIDAE), NA APA CARSTE <strong>DE</strong> LAGOA<br />

SANTA <strong>–</strong> MG.<br />

Giancarlo Zorzin; Carlos Eduardo Alencar Carvalho e Marcus Canuto.<br />

S.O.S. FALCONIFORMES - Centro de Pesquisa para a Conservação de Aves de Rapina<br />

Neotropicais, Rua Odilon Braga Nº 1370, Belo Horizonte <strong>–</strong> MG, falconiformes@vsnet.com.br<br />

O Gavião-cabloco (Buteogallus meridionalis) se distribui por todo o país, sendo<br />

relativamente comum em áreas campestres de Minas Gerais, no entanto nenhum<br />

trabalho foi desenvolvido no país visando descrever a sua biologia reprodutiva. Neste<br />

trabalho caracterizamos os ninhos, ovos, filhotes e o sucesso reprodutivo durantes os<br />

anos de 2002 e 2003 na APA Carste de Lagoa Santa, que situada na porção central do<br />

estado caracteriza-se pela transição da Mata Atlântica para o Cerrado. Os ninhos foram<br />

encontrados entre os meses de agosto a dezembro e estavam distribuídos por áreas de<br />

pasto e trechos de cerrado. Foram monitorados seis ninhos em cada ano, no primeiro<br />

foram coletados dados morfométricos dos ninhos e ovos, já na estação seguinte não<br />

foram realizadas tais medições visando diminuir uma possível influência na taxa<br />

reprodutiva, comparando o sucesso entre os anos. Os ninhos possuíam forma de cesto<br />

raso e se caracterizavam por um arranjo externo de galhos e gravetos secos e uma<br />

câmara incubatória forrada de capim seco. Obteve-se a média de 0,91 ± 0,045 (N=11)<br />

ovos por ninho nos dois anos. A taxa de eclosão em 2002 foi de 0,66 ± 0,17 (N =06) e<br />

no ano seguinte foi 0,8 ± 0,1 (N=05), a média geral de eclosão foi de 0,73 ovos<br />

eclodidos. A média de filhotes por ninho foi de 0,66 ± 0,17 nos dois anos dos quais<br />

75% (N=2) sobreviveram até deixarem o ninho no primeiro ano e 50% (N=02) no ano<br />

precedente. Aqueles que não sobreviveram, 37,5 %, foram predados nas duas primeiras<br />

semanas de vida. A taxa de reprodução de filhotes foi de 0,75 e 0,5, respectivamente.<br />

Ocorreram diferenças, entre os anos, nas variáveis analisadas como a taxa de eclosão,<br />

mas não se pode afirmar que foi o manejo de ninhos e filhotes em 2002, ou o número de<br />

ovos que influenciou o sucesso reprodutivo. Os ninhegos que ultrapassaram a segunda<br />

semana demonstraram maiores chances de abandonarem o ninho. Mas algumas perdas<br />

de ovos e filhotes ainda permanecem sem uma causa amostrada.<br />

Palavras chaves: Biologia reprodutiva, Buteogallus meridionalis, APA Carste de Lagoa<br />

Santa.<br />

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