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FURB – UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU - SBO

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XII CBO <strong>–</strong> Congresso Brasileiro de Ornitologia<br />

21 a 26 de novembro de 2004<br />

Universidade Regional de Blumenau/SC<br />

ESPÉCIES VEGETAIS VISITADAS POR CHLOROSTILBON AUREOVENTRIS<br />

(APODIFORMES: TROCHILIDAE) EM UMA ÁREA <strong>DE</strong> CAATINGA NA<br />

ESTAÇÃO BIOLÓGICA <strong>DE</strong> CANUDOS, BAHIA<br />

Edinaldo L. Neves 1,2 , Caio G. Machado 3 , Camila M. Pigozzo 2 , Diego M. Lima 1 e<br />

Marina S. Castro 4<br />

1 Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), Ciências Biológicas. Av. Luís Viana Filho, 8812,<br />

Salvador, BA. 41820-785 (edneves.ssa@ftc.br); 2 Faculdades Jorge Amado (FJA), Instituto<br />

Superior de Educação. Av. Luís Viana Filho, 6775, Salvador. 41745-130<br />

(coordbio@faculdadesjrgeamado.com.br); 3 Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS),<br />

LORMA <strong>–</strong> DCBio. Br 116, Km 03, Feira de Santana, BA. 44031-460 (graco@uefs.br);<br />

4 Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola, Laboratório de Abelhas. Av. Ademar de<br />

Barros, 967, Salvador, BA. 40170-110 (marinascastro@uol.com.br)<br />

As espécies vegetais visitadas por Chlorostilbon aureoventris foi estuda em uma área de<br />

vegetação de caatinga arbustiva-arbórea, na Estação Biológica de Canudos, Bahia<br />

(9º56´34”S e 38º59´17”W), pertencente a Fundação Biodiversitas. Canudos apresenta<br />

uma das mais baixas taxas de precipitação (300 e 800 mm) do Estado e as chuvas são<br />

muito imprevisíveis e irregulares. Encontram-se, também, as mais altas taxas de<br />

insolação, as mais altas médias térmicas (entre 27 a 29 ºC) e as mais baixas<br />

percentagens de umidade relativa do ar. As observações foram realizadas em cinco<br />

transectos de 500m, em dias consecutivos, no período de 15 a 21/06/2002 e 14 a<br />

17/05/2003 (estação seca), das 6:00 às 17:00h, totalizando 121h. Durante as<br />

amostragens, observava-se durante 15 minutos em cada planta florida do transecto. As<br />

plantas floridas foram coletadas e as exsicatas encontram-se depositadas no ALCB<br />

(Universidade Federal da Bahia). Chlorostilbon aureoventris visitou 18 espécies<br />

vegetais de 14 famílias: Acanthaceae, Bignoniaceae, Cactaceae, Caesalpiniaceae,<br />

Capparaceae, Convolvulaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae, Lamiaceae, Malvaceae,<br />

Mimosceae, Rubiaceae, Sterculiaceae e Verbenaceae. As espécies predominantemente<br />

visitadas foram Piptadenia moniliformis Benth. (Mimosaceae) (46,8%), Cnidosculus<br />

laefgrenii Pax. & Hoffm. (Euphorbiaceae) (32,3%) e Raphiodon echinus (Nees &<br />

Mart.) Schauer (Lamiaceae) (7,1%). Foram encontrados cinco ninhos ativos, todos<br />

construídos em plantas de Cnidosculus laefgrenii (cansanção). Os resultados sugerem<br />

que Chlorostilbon aureoventris é uma espécie residente e que as flores disponíveis são<br />

suficientes para manter a população dessa espécie na área.<br />

Palavras chave: Caatinga, beija-flor, recursos florais<br />

CNPq<br />

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