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Capítulo IX – Explorando situações numéricas<<strong>br</strong> />
Numa pesquisa de intenções de voto, realizada<<strong>br</strong> />
antes de uma eleição, foram ouvidas 2000<<strong>br</strong> />
pessoas, das quais 17% declararam que<<strong>br</strong> />
pretendiam votar num certo candidato.<<strong>br</strong> />
Responda: quantas pessoas votariam nesse<<strong>br</strong> />
candidato? Lem<strong>br</strong>e-se: 17% significa 17 em cada<<strong>br</strong> />
100. Assim, em cada 100 pessoas entrevistadas,<<strong>br</strong> />
17 votariam no candidato em questão, que<<strong>br</strong> />
chamaremos de candidato X.<<strong>br</strong> />
• Para desco<strong>br</strong>ir quantos grupos de 100 existem<<strong>br</strong> />
na amostra, dividimos 2.000 por 100, obtendo<<strong>br</strong> />
20 grupos.<<strong>br</strong> />
• Em cada um desses 20 grupos, 17 declaram a<<strong>br</strong> />
intenção de votar em X. Para achar esse total,<<strong>br</strong> />
multiplicamos 17 por 20: 17 x 20 = 340.<<strong>br</strong> />
• Portanto, 340 pessoas têm a intenção de votar<<strong>br</strong> />
em X.<<strong>br</strong> />
Para lidar de uma forma prática com<<strong>br</strong> />
porcentagens de uma quantidade conhecida,<<strong>br</strong> />
podemos reescrevê-las usando a representação<<strong>br</strong> />
decimal. Acompanhe:<<strong>br</strong> />
17<<strong>br</strong> />
17% = = 0,17.<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
Dessa forma, poderíamos obter o mesmo<<strong>br</strong> />
resultado, simplesmente multiplicando 2000 por<<strong>br</strong> />
0,17: 2000 x 0,17 = 340.<<strong>br</strong> />
Numa certa cidade, na qual existem 42 000<<strong>br</strong> />
eleitores inscritos, uma pesquisa registrou as<<strong>br</strong> />
intenções de voto para prefeito de uma amostra<<strong>br</strong> />
de 1.200 pessoas, conforme a tabela seguinte:<<strong>br</strong> />
Candidato Número de votantes<<strong>br</strong> />
José Anastácio 660<<strong>br</strong> />
Alice 420<<strong>br</strong> />
Indecisos 120<<strong>br</strong> />
Total 1.200<<strong>br</strong> />
Que porcentagem dos votantes manifestou a<<strong>br</strong> />
intenção de votar em José Anastácio?<<strong>br</strong> />
Vamos inicialmente escrever a razão entre os<<strong>br</strong> />
possíveis votantes em José Anastácio e o total de<<strong>br</strong> />
pessoas consultadas. Depois, vamos igualar essa<<strong>br</strong> />
razão a outra, com segundo termo igual a 100:<<strong>br</strong> />
660<<strong>br</strong> />
1200<<strong>br</strong> />
=<<strong>br</strong> />
n<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
Para obter o denominador 100, observe que<<strong>br</strong> />
precisamos dividir 1200 por 12. Da mesma forma,<<strong>br</strong> />
para obter n, dividimos 660 por 12, obtendo 55.<<strong>br</strong> />
660 55<<strong>br</strong> />
Assim, = = 55%.<<strong>br</strong> />
1200 100<<strong>br</strong> />
Poderíamos obter o mesmo resultado dividindo<<strong>br</strong> />
660 por 1200, obtendo 0,55 (veja acima como<<strong>br</strong> />
transformar um número escrito em representação<<strong>br</strong> />
decimal na forma de percentual).<<strong>br</strong> />
Tendo em vista a tabela com as intenções de voto,<<strong>br</strong> />
responda:<<strong>br</strong> />
a) Que porcentagem dos votantes consultados<<strong>br</strong> />
votaria em Alice?<<strong>br</strong> />
b) Que porcentagem é constituída de indecisos?<<strong>br</strong> />
c) Se os indecisos resolverem votar em Alice, que<<strong>br</strong> />
porcentagem dos votos Alice receberia?<<strong>br</strong> />
A Teoria das Probabilidades<<strong>br</strong> />
No início deste capítulo, destacamos que nossa<<strong>br</strong> />
principal finalidade é explorar situações<<strong>br</strong> />
numéricas na ciência, na tecnologia e na vida<<strong>br</strong> />
cotidiana. Um dos conceitos matemáticos mais<<strong>br</strong> />
ricos em aplicações começou, contudo, como<<strong>br</strong> />
mero estudo de jogos de azar, como dados,<<strong>br</strong> />
baralho e roleta. Um jogador profissional italiano,<<strong>br</strong> />
Girolamo Cardano, escreveu em 1550 o “Livro<<strong>br</strong> />
dos Jogos de Azar”, no qual ensina a trapacear no<<strong>br</strong> />
jogo, bem como a desco<strong>br</strong>ir trapaças. Já em 1653,<<strong>br</strong> />
um jogador francês, o Chevalier de Méré,<<strong>br</strong> />
escreveu ao grande matemático francês Blaise<<strong>br</strong> />
Pascal, propondo uma série de problemas so<strong>br</strong>e<<strong>br</strong> />
jogos de dados. Pascal começou a trocar<<strong>br</strong> />
correspondência com outro matemático francês,<<strong>br</strong> />
Pierre de Fermat. Essa correspondência entre os<<strong>br</strong> />
dois grandes matemáticos originou a teoria<<strong>br</strong> />
das probabilidades.<<strong>br</strong> />
O que existe de surpreendente na Teoria das<<strong>br</strong> />
Probabilidades é o fato de que ela, tendo nascido<<strong>br</strong> />
de motivos tão frívolos como os jogos de azar,<<strong>br</strong> />
acabou por se fazer extremamente necessária<<strong>br</strong> />
7) a) 35%% b) 10% c) 45%.<<strong>br</strong> />
6) Análise no texto.<<strong>br</strong> />
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