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64<<strong>br</strong> />
Matemática Ensino Fundamental<<strong>br</strong> />
Imagine um comerciante daquela época que<<strong>br</strong> />
tivesse em seu armazém sacos de sal com 5kg<<strong>br</strong> />
cada um. Ao vender 3kg de um dos sacos,<<strong>br</strong> />
escrevia o número 3 com um tracinho na frente<<strong>br</strong> />
(-3) para não esquecer que, no saco havia 3kg de<<strong>br</strong> />
sal a menos.<<strong>br</strong> />
Se esse comerciante resolvesse despejar em outro<<strong>br</strong> />
saco os 2kg de sal que so<strong>br</strong>aram, escrevia o<<strong>br</strong> />
número 2 com dois tracinhos cruzados na frente<<strong>br</strong> />
para lem<strong>br</strong>ar que no saco foram acrescentados<<strong>br</strong> />
2kg a mais que a quantidade inicial.<<strong>br</strong> />
Positivo e Negativo<<strong>br</strong> />
Os matemáticos, percebendo que essa notação era<<strong>br</strong> />
prática, passaram a usar o sinal positivo ou<<strong>br</strong> />
negativo na frente dos números, para indicar o<<strong>br</strong> />
ganho ou a perda de quantidades.<<strong>br</strong> />
Os números indicados com o sinal de menos (-)<<strong>br</strong> />
passaram a ser chamados de números negativos.<<strong>br</strong> />
A expressão “número negativo” tinha o<<strong>br</strong> />
significado de que se tratava de “não-número”, o<<strong>br</strong> />
que mostrava as dificuldades pelas quais a<<strong>br</strong> />
humanidade passou para aceitá-lo.<<strong>br</strong> />
Muitos matemáticos do passado negavam a<<strong>br</strong> />
existência de tais números, que chamavam de<<strong>br</strong> />
“números absurdos” ou de “números falsos”. Entre<<strong>br</strong> />
a invenção dos negativos e sua aceitação,<<strong>br</strong> />
transcorreram-se cerca de mil anos. Nicolas Choquet<<strong>br</strong> />
(1445 – 1500) e Michel Stifel (1487 – 1567) foram<<strong>br</strong> />
os primeiros matemáticos a considerarem os<<strong>br</strong> />
negativos em suas o<strong>br</strong>as e equações.<<strong>br</strong> />
É bastante provável que os povos primitivos<<strong>br</strong> />
tenham sentido a necessidade de repartir coisas<<strong>br</strong> />
inteiras, como, por exemplo, os alimentos, em<<strong>br</strong> />
partes aproximadamente iguais e sem so<strong>br</strong>ar<<strong>br</strong> />
resto. Para medir terras ou colheitas com<<strong>br</strong> />
exatidão, para a co<strong>br</strong>ança de impostos, para<<strong>br</strong> />
medir líquidos, cereais, tecidos, para o comércio,<<strong>br</strong> />
os homens criaram unidades padrão para as<<strong>br</strong> />
medidas. Ao escolherem uma determinada medida<<strong>br</strong> />
padrão para medir, perceberam que o resultado<<strong>br</strong> />
obtido nem sempre era um número inteiro e<<strong>br</strong> />
sentiram a necessidade de fracionar essa unidade<<strong>br</strong> />
de medida. Em registros egípcios, gregos e<<strong>br</strong> />
romanos da Antiguidade, encontram-se formas<<strong>br</strong> />
de representar esse fracionamento.<<strong>br</strong> />
Figura 3<<strong>br</strong> />
Figura 4<<strong>br</strong> />
Os egípcios já usavam a fração por volta de 2000<<strong>br</strong> />
a.C. para operar com seus sistemas de pesos e<<strong>br</strong> />
medidas e para exprimir resultados. Eles<<strong>br</strong> />
utilizavam apenas frações unitárias (frações de<<strong>br</strong> />
2 3<<strong>br</strong> />
numerador 1), com exceção de e .<<strong>br</strong> />
3 4<<strong>br</strong> />
Uma fração pode indicar a relação que existe<<strong>br</strong> />
entre um número de partes e o total de partes.<<strong>br</strong> />
Mas ela pode indicar também o quociente de um<<strong>br</strong> />
inteiro por outro, desde que este outro não seja<<strong>br</strong> />
a<<strong>br</strong> />
nulo (a : b = ; b • 0).<<strong>br</strong> />
b<<strong>br</strong> />
Muitas vezes ela é usada como um índice<<strong>br</strong> />
comparativo entre duas quantidades, ou seja,<<strong>br</strong> />
quando é interpretado como razão.<<strong>br</strong> />
3.4 Resolva os problemas abaixo e explique que<<strong>br</strong> />
significado você atribui às frações apresentadas.<<strong>br</strong> />
a) Numa festa, um bolo foi dividido em 12 partes<<strong>br</strong> />
1<<strong>br</strong> />
iguais e cada pessoa presente comeu do bolo.<<strong>br</strong> />
12<<strong>br</strong> />
Quantas pessoas estavam na festa? So<strong>br</strong>ou bolo?<<strong>br</strong> />
b) Três folhas de papel de seda de cores diferentes<<strong>br</strong> />
foram repartidas entre 4 irmãos. A mãe queria<<strong>br</strong> />
fazer uma divisão eqüitativa e dar um pedaço de<<strong>br</strong> />
cada cor a cada um dos filhos. Que parte cabe a<<strong>br</strong> />
3<<strong>br</strong> />
4<<strong>br</strong> />
cada menino: de folha ou de folha?<<strong>br</strong> />
4<<strong>br</strong> />
3<<strong>br</strong> />
c) Uma pesquisa mostrou que 2 pessoas em cada<<strong>br</strong> />
5 habitantes de uma cidade pretendem votar num<<strong>br</strong> />
determinado candidato. Se isso acontecer na<<strong>br</strong> />
eleição, esse candidato deve ter mais que 50% dos<<strong>br</strong> />
votos? Ou menos?