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Capítulo I – Matemática: uma construção humana<<strong>br</strong> />
Desenvolvendo Competências<<strong>br</strong> />
I. Escolha um programa de televisão ou de rádio, de preferência um noticiário e procure<<strong>br</strong> />
interpretar as notícias apresentadas anotando no seu caderno todo e qualquer tipo de<<strong>br</strong> />
informação e idéia matemáticas que você for vendo e/ou ouvindo no decorrer do noticiário. Ao<<strong>br</strong> />
final verifique aquelas que são relacionadas com os diferentes tipos de números que você<<strong>br</strong> />
conhece, com figuras ou noções de geometria, com as medidas, com a estatística, etc.<<strong>br</strong> />
Você já deve ter observado que a Matemática<<strong>br</strong> />
se utiliza de registros, códigos, símbolos. Enfim, que<<strong>br</strong> />
ela tem uma linguagem própria. Mas o que é<<strong>br</strong> />
importante é que essa linguagem é universal.<<strong>br</strong> />
Praticamente, é utilizada em todos os recantos do<<strong>br</strong> />
mundo, favorecendo a comunicação entre os povos.<<strong>br</strong> />
A Matemática é uma só?<<strong>br</strong> />
A atividade matemática tem sido influenciada<<strong>br</strong> />
pela cultura e condições sociais e econômicas em<<strong>br</strong> />
cada época. As civilizações egípcia, grega e árabe<<strong>br</strong> />
tinham necessidades diferentes, relacionadas aos<<strong>br</strong> />
seus costumes. Por isso, possivelmente, os processos<<strong>br</strong> />
e conhecimentos matemáticos puderam ser mais<<strong>br</strong> />
desenvolvidos em uma região do que em outra.<<strong>br</strong> />
Os babilônios contribuíram com uma Aritmética<<strong>br</strong> />
bastante desenvolvida. Os egípcios, além de<<strong>br</strong> />
noções aritméticas, contribuíram com<<strong>br</strong> />
conhecimentos <strong>iniciais</strong> da Geometria. Os gregos<<strong>br</strong> />
com a Geometria abstrata e os árabes com a<<strong>br</strong> />
numeração e a Álge<strong>br</strong>a.<<strong>br</strong> />
Na história da Matemática, vários tipos de<<strong>br</strong> />
problemas foram servindo de base para o homem<<strong>br</strong> />
construir o seu conhecimento matemático e,<<strong>br</strong> />
dependendo da natureza do problema, sua<<strong>br</strong> />
solução favoreceu o desenvolvimento da<<strong>br</strong> />
Aritmética, da Geometria, da Álge<strong>br</strong>a, da<<strong>br</strong> />
Trigonometria, da Estatística, das Probabilidades,<<strong>br</strong> />
da Teoria dos Números, etc.<<strong>br</strong> />
O homem, em geral, usa seus conhecimentos<<strong>br</strong> />
para resolver problemas concretos. Os problemas<<strong>br</strong> />
que ele não consegue resolver, ou as perguntas<<strong>br</strong> />
que vai fazendo para si mesmo, dão origem a<<strong>br</strong> />
outros conceitos. Os conhecimentos são<<strong>br</strong> />
organizados em novos campos, ampliando esse<<strong>br</strong> />
“universo de conhecimentos” em um ritmo, cada<<strong>br</strong> />
vez mais intenso.<<strong>br</strong> />
Como já foi dito, a Matemática é uma construção<<strong>br</strong> />
da inteligência humana feita ao longo da história<<strong>br</strong> />
do homem, em decorrência da sua relação com a<<strong>br</strong> />
natureza e da vida em sociedade.<<strong>br</strong> />
Há certos conhecimentos de Matemática que a<<strong>br</strong> />
maioria dos cidadãos precisa utilizar para<<strong>br</strong> />
entender muitos aspectos das diferentes culturas<<strong>br</strong> />
em que vivem, para se comunicar e enfrentar<<strong>br</strong> />
algumas situações do dia-a-dia. Contar, fazer<<strong>br</strong> />
medidas e operações, ler e interpretar informações<<strong>br</strong> />
de gráficos e tabelas, saber argumentar ou contra<<strong>br</strong> />
argumentar, bem como comunicar um raciocínio<<strong>br</strong> />
aplicado para resolver um determinado problema<<strong>br</strong> />
são alguns desses usos.<<strong>br</strong> />
Figura 9 – IFRAH, G. Os números: a<<strong>br</strong> />
história de uma grande invenção. 2<<strong>br</strong> />
ed. Tradução de Stella M. de Freitas<<strong>br</strong> />
Senra. Rio de Janeiro: Globo, 1989.<<strong>br</strong> />
Tradução de: Les Chiffres, o I’<<strong>br</strong> />
histoire d’ une grand invention.<<strong>br</strong> />
Figura 10 – IFRAH, G. Os números: a<<strong>br</strong> />
história de uma grande invenção. 2<<strong>br</strong> />
ed. Tradução de Stella M. de Freitas<<strong>br</strong> />
Senra. Rio de Janeiro: Globo, 1989.<<strong>br</strong> />
Tradução de: Les Chiffres, o I’<<strong>br</strong> />
histoire d’ une grand invention.<<strong>br</strong> />
Figura 11 – TOLEDO, M. Didática de<<strong>br</strong> />
Matemática: como dois e dois: a<<strong>br</strong> />
construção da Matemática. São<<strong>br</strong> />
Paulo: FTD, c 1997. (Conteúdo e<<strong>br</strong> />
metodologia).<<strong>br</strong> />
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