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Revista Digital - Instituto dos Advogados Brasileiros

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ao investidor externo, justamente para atraí-lo para dar início à indústria internacional do<br />

petróleo no Brasil.<br />

80. Em 2009, o Governo propôs uma revisão do papel do Estado na economia brasileira, o<br />

preço do barril do petróleo oscilava em torno de U$ 75, Já havia um baixo endividamento<br />

externo do Brasil, com capacidade de financiamento interno;o país já havia se tornado autosuficiente<br />

em produção de petróleo bruto e ocorreu a descoberta de uma das maiores bacias<br />

petrolíferas do mundo, o que torna as áreas de E&P brasileiras de baixo risco e alta<br />

produtividade. Agora, já não tão necessitado do investimento externo e podendo cobrar um<br />

prêmio maior para entrada na província petrolífera brasileira, o modelo escolhido foi o de<br />

Partilha de Produção.<br />

81. Por sua vez, o modelo de Partilha de Produção não é um modelo uniforme em todas as<br />

jurisdições estudadas. Cada país, ao utilizar o modelo, encontrou a sua solução nacional para<br />

suprir suas demandas estratégicas sem deixar de atrair o investidor externo.<br />

82. Existem histórias de fracasso e de sucesso com a adoção do modelo de Partilha de<br />

Produção, pois é muito difícil conseguir o balanço perfeito entre o benefício para o Governo,<br />

atração e retenção de investidores estrangeiros e garantia do desenvolvimento nacional.<br />

83. É um modelo que não é estável, a cada nova divulgação de minutas-modelo pelos Esta<strong>dos</strong><br />

detentores de reservas, ocorrem novidades, como no caso do Brasil, que mistura uma EEP com<br />

a figura híbrida da Petrobras.<br />

É o parecer,<br />

Advogado formado pela PUC-RJ em 1992, pós-graduado em direito internacional do<br />

comércio pela PUC-RJ em 2001, pós-graduado em direito de petróleopelo IBP, em<br />

2002, curso na sheffieldHallan University of Dund`ee. Arbitro pelo CEMAJ. Direitor<br />

Financeiro do IAB. Membro do Comitê diretor (LARC) - capítulo para América Latina<br />

da AIPN (Association International Petroleun Negociators).<br />

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