Design, Tecnologia e Linguagem: Interfaces - Universidade ...
Design, Tecnologia e Linguagem: Interfaces - Universidade ...
Design, Tecnologia e Linguagem: Interfaces - Universidade ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
O <strong>Design</strong> e a Publicidade dos Anúncios Kolynos na Revista O Cruzeiro entre os anos 1950 e 1960<br />
Desconhecimento<br />
Menor nível de conhecimento, o consumidor jamais ouviu falar do produto ou da empresa.<br />
Conhecimento<br />
Exige um pequeno esforço do consumidor para conseguir reconhecer a marca ou o produto.<br />
Compreensão<br />
O consumidor tem conhecimento do produto ou serviço e também da marca; reconhece a embalagem<br />
e sabe para que serve o produto.<br />
Convicção<br />
Além dos fatores racionais, a preferência do produto se dá por motivos emocionais.<br />
Ação<br />
Realização de movimentos premeditados para realizar a compra do produto.<br />
Tabela 1: Níveis de Comunicação<br />
Ainda segundo CARRASCOZZA (1999:32), a partir dos anos 60 o discurso publicitário<br />
adotou a estrutura circular para a elaboração dos textos, fazendo com que o arranjo semântico<br />
seja estruturado de tal maneira que induz o leitor a uma conclusão definitiva sobre o assunto.<br />
CARRASCOZZA (2009:106) coloca que apesar das condições políticas que o país vivia<br />
nos anos 60, a publicidade nacional vivenciava uma revolução em sua linguagem. Segundo<br />
o autor, é possível ver que as propagandas passaram a ter apoio em ideias e agregavam<br />
um diferencial maior aos produtos anunciados, aglutinando texto e layout em uma única<br />
unidade criativa. Desta maneira, eliminou-se splashs e rodapés, normalmente utilizados para<br />
atrair a atenção do consumidor. Tais recursos tornavam as peças publicitárias poluídas<br />
e dispersavam a atenção do consumidor. Neste período, o uso de fotografias produzidas<br />
especialmente para as campanhas superou o número de ilustrações comuns à época.<br />
CARRASCOZZA (2009:107) acrescenta que nos anos 60, o tom da publicidade passa<br />
a ser menos formal, estabelecendo um diálogo com o leitor, sendo esta o maior avanço da<br />
publicidade no período:<br />
O advento desse novo padrão dado às peças de mídia impressa é a<br />
maior conquista da propaganda brasileira nos anos 60, que continuava<br />
convocando personalidade do show business - Roberto Carlos, Chacrinha,<br />
Hebe Camargo - ou do mundo dos esportes como Pelé para testemunhar a<br />
favor dos produtos.<br />
As propagandas da revista O Cruzeiro, ocupavam praticamente metade das 64<br />
páginas do periódico. Entre os anunciantes, podemos encontrar produtos como: lâminas<br />
de barbear, lojas de departamento, cremes dentais, remédios e unguentos, lâmpadas,<br />
sabonetes, sapatos masculinos e femininos, chicletes e até automóveis.<br />
<strong>Design</strong>, Arte, Moda e <strong>Tecnologia</strong>.<br />
São Paulo: Rosari, <strong>Universidade</strong> Anhembi Morumbi, PUC-Rio e Unesp-Bauru, 2010 121