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Design, Tecnologia e Linguagem: Interfaces - Universidade ...

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Classificação e escolha de um sistema de impressão<br />

As planas são alimentadas por folhas de papel e podem ser grandes, médias e de<br />

pequeno porte. O dimensionamento desses portes está diretamente relacionado ao tamanho<br />

das folhas com as quais alimenta-se essas máquinas.<br />

As menores utilizam formatos próximos aos de uso caseiro, como A4, ofício, A3 e até<br />

duplo ofício. As de médio porte utilizam-se de formatos baseados no chamado corte industrial,<br />

fabricado para atender as demandas da industria gráfica. Os formatos mais comuns partem<br />

do BB. As impressoras de médio porte são alimentadas com papéis a partir de formato 4, ou<br />

seja ¼ de folha BB, até formato 2, ½ de folha BB, ou simplesmente B. Por fim, as impressoras<br />

de grande porte trabalham com formatos acima de B, quase sempre com folhas inteiras.<br />

Apesar das impressoras de menor formato terem caído em dês-uso o tamanho das<br />

impressoras não reflete atualmente a tecnologia que elas possuem, nem tão pouco sua<br />

qualidade. Impressoras de médio porte tem sido fabricadas com altíssima tecnologia.<br />

As rotativas são alimentadas por bobinas de papel e normalmente apresentam reversão.<br />

Reversão é o recurso que permite com que esses equipamentos imprimam as duas faces do<br />

papel ao mesmo tempo. São muito utilizadas nos parque gráficos de jornais e algumas grandes<br />

gráficas que necessitam de prazos curtos para impressão e acabamento. Em muitos casos<br />

as rotativas possuem equipamentos de dobra, refile e encadernação de alta performance<br />

acoplados a sua estrutura, o que acarreta ganho significativo de tempo na realização de vários<br />

trabalhos (BUGGY, 2009: 16-18).<br />

Rotogravura<br />

Segundo Craig (1996) e Fernandes (2003) a rotogravura tem origem nos processos<br />

de gravura em metal encavográficos de pressão plana, como ponta seca, talho-doce e água<br />

forte. Curiosamente, Villas-Boas (2008) atribui esta origem a industria têxtil do século XIX.<br />

É sabido que uma série de impressões, normalmente monocromáticas, foi desenvolvida na<br />

Europa naquela época através da ação de rolos gravados (GINZBURG, 1993). A pressão linear<br />

desses sistemas de impressão têxteis e a forma de suas matrizes faz plausível essa teoria,<br />

apesar da mesma não encontrar eco na obra de outros autores da produção gráfica. De toda<br />

sorte, o uso de matriz metálica com áreas de grafismo gravadas em baixo relevo para conter<br />

tinta é comum às duas origens mencionadas.<br />

A impressão rotográfica se realiza da seguinte forma: um cilindro de superfície metálica<br />

e/ou cerâmica é imerso dentro do tinteiro e girado para ser completamente coberto pela tinta.<br />

Este cilindro possui todas as informações do grafismo registradas em reticulas de pontos<br />

côncavos. Para evitar excesso de tinta no contato com o suporte, a matriz é raspada por uma<br />

espécie de rodo metálico, a racla, fazendo com que a tinta fique depositada nas cavidades do<br />

cilindro. Após esta operação a matriz toca o suporte pressionado por um cilindro de impressão<br />

(FERNANDES, 2003: 139). Desse modo, o suporte busca a tinta que se aloja nas pequenas<br />

perfurações da superfície da matriz, os alvéolos.<br />

<strong>Design</strong>, Arte, Moda e <strong>Tecnologia</strong>.<br />

São Paulo: Rosari, <strong>Universidade</strong> Anhembi Morumbi, PUC-Rio e Unesp-Bauru, 2010 133

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