Design, Tecnologia e Linguagem: Interfaces - Universidade ...
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Classificação e escolha de um sistema de impressão<br />
mecanismos lançam a tinta de maneira constante dirigindo eletroestaticamente os jatos contra<br />
o suporte (BAER, 2005: 125).<br />
Empregada em pequenos formatos a impressão jato de tinta contempla sobretudo<br />
papeis. Em formatos maiores possibilitam a impressão em lonas, películas auto-adesivas de<br />
vinil, tecidos, papeis e uma serie de filmes gráficos (FERNANDES, 2003: 152).<br />
Independente do tamanho e do tipo de tinta todas as impressoras jato de tinta utilizamse<br />
de retículas estocásticas. Desde 1993 essa alternativa para simulação de meios-tons ganha<br />
espaço na industria gráfica. A retícula estocástica reproduz tons não por pontos organizados<br />
geometricamente numa pequena rede – como no caso das reticulas de ponto comuns a<br />
maioria dos sistemas de impressão – mas, por uma distribuição aparentemente aleatória de<br />
respingos microscópicos de tinta (07 a 40 milésimos de milímetro) distribuídos em áreas de<br />
maior ou menor concentração (VILLAS-BOAS, 2008: 47, 110).<br />
Laser<br />
Em termos genéricos, Baer (2005: 205) afirma existir pelo menos três sistemas<br />
eletrográficos amplamente reconhecidos: a xerografia ou eletrofotografia indireta, a<br />
eletrofotografia e a impressão eletroestática. Villas-Boas (2008) compartilha dessa lógica,<br />
todavia, não há consenso claro entre os principais autores contemporâneos da produção<br />
gráfica nacional a respeito desta divisão.<br />
Baer (2005) se refere a impressão laser como xerográfica, Villas-Boas (2008), por sua<br />
vez, como digital e Fernandes (2003), como eletroestática. Essas diferenças podem suscitar<br />
dúvidas a respeito dos conceitos envoltos nesta classificação de sistema de impressão.<br />
Apesar dos conflitos conceituais, parece sensato crer que o sistema laser é resultado<br />
da evolução da xerografia, de sistema convencional para digital, conforme indica Fernandes<br />
(2003: 152).<br />
Elaborada por Carlson em 1938 e aperfeiçoada no Battelle Memorial Institute, nos<br />
Estados Unidos, a xerografia foi associada ao laser em 1960 originando a copiadora Xerox<br />
914 (XEROX DO BRASIL, 2009). Em 1989 a mesma empresa lança a impressora DocuThec,<br />
um marco na transição do uso de eletricidade estática na impressão. Esse equipamento foi<br />
criado para funcionar simultaneamente como copiadora e impressora digital (VILLAS-BOAS,<br />
2008: 84).<br />
Segundo Fernandes (2003: 152) originalmente as copiadoras trabalhavam apenas com<br />
matrizes físicas – um original que servia de padrão para reprodução de cópias. Com a adição<br />
da capacidade de comando por sistemas digitais operado a partir de arquivos os princípios do<br />
processo laser xerográfico não foram alterados.<br />
O funcionamento desse tipo de impressão se dá, inicialmente, pela ação de feixes<br />
de laser que carregam eletroestaticamente um cilindro revestido de selênio nas áreas que<br />
correspondem ao que será impresso. Simultaneamente, o toner recebe um carga eleroestática<br />
<strong>Design</strong>, Arte, Moda e <strong>Tecnologia</strong>.<br />
São Paulo: Rosari, <strong>Universidade</strong> Anhembi Morumbi, PUC-Rio e Unesp-Bauru, 2010 137