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Design, Tecnologia e Linguagem: Interfaces - Universidade ...

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Classificação e escolha de um sistema de impressão<br />

informatizados, as imagens que serão impressas são definidas eletroestaticamente num<br />

cilindro fotocondutor orgânico. A energia eletroestatica atrai a tinta, a electroink, para essas<br />

áreas. Para impressos com mais de uma cor esta operação ocorre mais de uma vez antes<br />

da tinta ser transferida para uma blanqueta também eletroestática revestida de teflon. Da<br />

blanqueta todas as tintas são transferidas simultaneamente para o suporte.<br />

Este é um dos raros processos em que apenas uma impressão ocorre durante o uso<br />

de tintas de cores diferentes. Normalmente as impressoras Índigo são equipadas para operar<br />

com até seis cores ao mesmo tempo nas duas faces do suporte.<br />

Routers são plotters de corte dotados de facas de grande resistência, capazes de<br />

cortar, esculpir ou cavar madeira, alumínio, poliuretano e outros suportes rígidos (VILLAS-<br />

BOAS, 2008: 104-109).<br />

A transferência térmica se dá a partir da passagem de pigmentos que tem como veículos<br />

cera ou plástico, geralmente em forma de fita, para o suporte. Sua impressão é superior ao<br />

jato de tinta e laser, todavia não muito popular em nosso país.<br />

A sublimação, ou dye sublimation, utiliza tintas solidas em forma de filme, que<br />

são transferidas para o suporte por meio de cabeçotes via pressão e/ou ação térmica. A<br />

transferência de pigmentos obedece ao nível de calor determinado pelo cabeçote: quanto<br />

mais quente, mais pigmento é transferido. Seus pontos possuem tamanho fixo, mas variam<br />

em densidade do centro para as bordas. São equipamentos de altíssima precisão e suas<br />

impressões reproduzem meios tons com incomparável qualidade. Alguns birôs de préimpressão<br />

chegam a utilizar essas impressoras como impressoras de prova, mesmo este<br />

procedimento não sendo plenamente recomendado.<br />

Embora não seja um processo de impressão Villas-Boas (2008: 108) considera que o<br />

corte eletrônico deve ser abordado por tratar-se de um processo de reprodução largamente<br />

empregado pelos designers.<br />

Para entender melhor este sistema digital de reprodução de grafismos é importante<br />

conhecer previamente o conceito de plotter.<br />

O termo plotter hoje reúne uma enorme variedade de processos diferenciados que<br />

pouco ou nada têm a ver entre si. Originalmente associado a equipamentos de reprodução<br />

de imagens em grandes formatos voltados a cartografia e engenharia a partir de 1990 passou<br />

a ser referir a impressoras jato de tinta alimentadas por papéis de largura superior a 50 cm.<br />

Atualmente os plotters também abrangem equipamentos de grandes formatos que utilizam as<br />

tecnologias laser e de corte eletrônico.<br />

Os plotters de corte eletrônico, ou simplesmente de corte, são equipados com pequenas<br />

facas de precisão dedicadas à determinação das imagens a partir do recorte do suporte,<br />

normalmente lâminas de vinil adesivo em bobinas. Dos mesmo modo que as impressoras<br />

jato de tinta e laser, os plotters de corte são controlados por arquivos digitais que orientam as<br />

cabeças de corte na descrição dos grafismos desejados.<br />

<strong>Design</strong>, Arte, Moda e <strong>Tecnologia</strong>.<br />

São Paulo: Rosari, <strong>Universidade</strong> Anhembi Morumbi, PUC-Rio e Unesp-Bauru, 2010 139

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