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Explosão da Inovação<br />
Porém, para nós, <strong>em</strong>presa inovadora é aquela que t<strong>em</strong> a<br />
capacidade de promover a Inovação. Para tal, é composta por<br />
funcionários motivados, com grande autonomia de trabalho e<br />
com grande capacidade técnica e intelectual. Inseridas <strong>em</strong> uma<br />
estrutura aberta e orgânica, as equipes buscam soluções novas<br />
e criativas para os constantes desafios que surg<strong>em</strong>. A <strong>em</strong>presa<br />
inovadora possui capital para investir <strong>em</strong> novas alternativas e,<br />
acima de tudo, consegue inovar.<br />
Na metade da década de 1990, a multinacional Unilever<br />
estava incomodada com o fato de não possuir uma boa participação<br />
no mercado de sabão <strong>em</strong> pó na região Nordeste do<br />
Brasil. Com o objetivo de descobrir o que estava acontecendo,<br />
a companhia enviou uma equipe composta por executivos e<br />
sociólogos para investigar os hábitos das consumidoras dessa<br />
região. Após seis meses de imersão na nova realidade, onde os<br />
participantes da equipe puderam viver e acompanhar a rotina<br />
das moradoras, foram descobertos vários motivos para que os<br />
produtos da <strong>em</strong>presa não foss<strong>em</strong> comprados.<br />
As mulheres nordestinas achavam as marcas tradicionais<br />
de sabão <strong>em</strong> pó muito caras para a sua realidade. Por causa<br />
disso, usavam como alternativa mais econômica o sabão <strong>em</strong><br />
barra para lavar suas roupas e de sua família. Porém, depois<br />
de lavadas, elas usavam uma pequena quantidade de sabão<br />
<strong>em</strong> pó Omo para dar um cheiro mais agradável às roupas.<br />
As consumidoras mais pobres, moradoras das regiões rurais,<br />
lavavam suas roupas <strong>em</strong> rios e açudes distantes de suas casas,<br />
levando o sabão <strong>em</strong> pó na barra da saia. Para elas, as <strong>em</strong>balagens<br />
de papelão não eram nada práticas, pois quando colocadas<br />
na beira do rio molhavam e estragavam. A maioria dessas<br />
consumidoras não comprava o produto <strong>em</strong> supermercados e<br />
<strong>em</strong> redes de varejo, como as moradoras dos grandes centros<br />
urbanos do país. Elas compravam sist<strong>em</strong>aticamente <strong>em</strong><br />
pequenas lojas dos bairros onde moravam, por ser mais perto<br />
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