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Volume 1 - Ministério do Esporte

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outro, mecanismos que revelam a tentativa de manutenção de práticas<br />

ultrapassadas, ditadas pelos interesses particulares.<br />

No entanto, é posição desta CPI de que a implantação definitiva<br />

de um ethos profissional à gestão das entidades de administração e de prática<br />

desportiva constitui caminho que o setor não pode mais se dar o luxo de<br />

desconsiderar. Não há mais lugar, no País, para a defesa de procedimentos<br />

cartoriais, fisiológicos, e contrários ao interesse coletivo. Por isso mesmo,<br />

compete ao legisla<strong>do</strong>r a concepção de mecanismos que estimulem<br />

administrações transparentes e eficientes e propiciem o estabelecimento de<br />

relações justas entre clubes e atletas.<br />

5.2- Legislação Proposta<br />

Concluída a fase investigativa desta CPI, a problemática<br />

encontrada indica a urgente e indeclinável necessidade de uma reformulação<br />

profunda na estrutura <strong>do</strong> futebol profissional no Brasil. Esta tarefa<br />

compreende modificações cujas iniciativas cabem ao Poder Legislativo,<br />

mediante a proposição de projetos de lei e a criação de instância interna de<br />

acompanhamento das atividades <strong>do</strong> setor desportivo, e outras que serão<br />

apresentadas sob a forma de recomendações, por se inserirem no âmbito da<br />

competência privativa <strong>do</strong> Poder Executivo. Para a efetiva compreensão deste<br />

conjunto articula<strong>do</strong> de iniciativas, torna-se necessário recapitular, ainda que<br />

de maneira breve, o desenvolvimento da estrutura <strong>do</strong> futebol brasileiro,<br />

discuti<strong>do</strong> nos Capítulos II, III e IV deste Relatório.<br />

O esporte começou a se organizar no Brasil, assim como em boa<br />

parte <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, na virada <strong>do</strong> Século XIX para o XX, como atividade civil,

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