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Volume 1 - Ministério do Esporte

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Em quarto lugar, pode ser evidenciada a paulatina entrada de<br />

instituições financeiras no mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> futebol. Segun<strong>do</strong> destaca o economista,<br />

a primeira experiência digna de nota foi a associação, em 1997, <strong>do</strong> Banco<br />

Excel-Econômico com o Corinthians e com o Vitória, com contratos de<br />

patrocínio que atingiam montantes de R$ 5 milhões e R$ 2 milhões anuais,<br />

respectivamente. Em 1998, mais <strong>do</strong>is contratos firma<strong>do</strong>s: o investimento de<br />

cerca de US$ 10 milhões <strong>do</strong> Banco Opportunity na compra de 51% das ações<br />

<strong>do</strong> Bahia S.A. e a parceria <strong>do</strong> Vasco da Gama com o Nations Bank/Banco<br />

Liberal, mais tarde compra<strong>do</strong> pelo Bank of America, para explorar to<strong>do</strong>s os<br />

contratos de marketing, licenciamento e direitos de imagem <strong>do</strong> time carioca,<br />

por meio da Vasco Lic., como ficou conhecida a empresa criada<br />

especialmente para tal finalidade.<br />

Em quinto lugar, como conseqüência da obrigatoriedade legal da<br />

transformação <strong>do</strong>s clubes em empresas, aprovada pela Lei Pelé, em 1998, e<br />

mantida até 2000, quan<strong>do</strong> tal exigência se tornou facultativa, os clubes<br />

experimentaram diferentes esquemas de parcerias de gestão de suas<br />

atividades. Alguns clubes, como o Vasco da Gama, por exemplo,<br />

terceirizaram seus departamentos de futebol, outros cederam o controle<br />

acionário a empresas privadas, como o Bahia, outros, ainda, iniciaram suas<br />

atividades exatamente nesse perío<strong>do</strong>, caso <strong>do</strong> Malutron.<br />

Em um segun<strong>do</strong> momento, observa Proni, as empresas<br />

multinacionais começaram a assumir a condição de investi<strong>do</strong>res no merca<strong>do</strong><br />

futebolístico brasileiro, não apenas como patrocina<strong>do</strong>res, mas com o objetivo<br />

de dividir os lucros <strong>do</strong> negócio. As mais notórias experiências <strong>do</strong> gênero<br />

envolveram duas das maiores empresas mundiais de marketing esportivo, a

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