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A-Escola-dos-Deuses-Formacao-Elio-DAnna

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REMOVA DE SI QUALQUER FORMA DE HIPNOTISMO, DEPENDÊNCIA, SUPERSTIÇÃO.

NÃO SE APOIE NO CONHECIMENTO, FANTASIA OU PROFECIA DE NINGUÉM. SAIBA QUE NÃO

HÁ PODER LÁ FORA QUE PODE DESTRUI-LO. LÁ FORA NADA PODE ACONTECER SEM O SEU

CONSENTIMENTO.

O MUNDO DOS EVENTOS E CIRCUNSTÂNCIAS DEPENDE TOTALMENTE DE VOCÊ. SE

VOCÊ SE INTEGRA, SE VOCÊ SE TORNA UNIDADE, O MUNDO ESTARÁ SEGURO.

PORTANTO, NÃO SE PREOCUPE COM O MUNDO, PREOCUPE-SE APENAS CONSIGO

MESMO. É A ÚNICA FORMA QUE VOCÊ PODE AJUDAR. SEM GUERRA DENTRO, SEM GUERRA

VORA. ESTA É A LEI.

Da pilha de toalhas rigorosamente ordenada, retirou uma para

enxugar o rosto; depois, com elegância, colocou-a em torno do pescoço como

uma mantilha valiosa, cruzando as pontas sobre o peito.

Aprendendo a governar o próprio corpo, um ser humano pode

governar o Universo, disse. Foi nesse ponto que ergueu os olhos e fixou-me

intensa e longamente, sem piscar. Os pensamentos dispersaram-se um a um,

cada vez mais velozmente, até que minha mente foi completamente

desocupada.

LEMBRA-SE DAQUELA ÉPOCA NA CALIFÓRNIA... AQUELE SEU AMIGO DE SÃO

FRANCISCO?, PERGUNTOU, CONTINUANDO A ME FIXAR.

Eu não precisava de muito, sabia perfeitamente de quem estava

falando. Sem um pingo de hesitação, veio-me surpreendentemente à mente

Corrado.

Tínhamos sido grandes amigos no tempo em que vivi em São

Francisco. Excelente músico, muito jovem apaixonou-se perdidamente por

uma bela dançarina e desposou-a. Fora isso, por mais que buscasse na

memória, não me lembrava de mais nada que justificasse uma conexão assim

imediata à ideia que o Dreamer estava me transmitindo: cada ser humano é o

inventor do próprio mundo, o criador absoluto de cada evento da própria

vida.

Em seguida, os contornos de um distante episódio começaram a se

tornar mais nítidos, e uma curiosa história despontou entre as lembranças

daquele tempo. Corrado sempre teve uma predileção pelos negros da

América. Imitava suas gírias, seus trejeitos, o meneio indolente dos modos, o

balanço do andar. Amava aquela cultura e idolatrava sua música, por

considerá-la muito superior a qualquer outra. Frequentava seus bares e até

suas igrejas. Quando encontrava um negro pela rua, não deixava de mostrar –

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