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faringe e laringe - Repositório do Hospital Prof. Doutor Fernando ...

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A sua incidência é maior na glândula parótida, e quan<strong>do</strong> incide<br />

noutras, aparece quase sempre nas glândulas major. Apresenta<br />

grande potencial de malignização.<br />

Clinicamente, coexiste em todas as faixas etárias, inclusivé na<br />

criança, embora seja mais frequente na quinta e sexta décadas<br />

de vida.<br />

Regista-se na percentagem de 14% <strong>do</strong>s tumores da parótida, mais<br />

no polo inferior, poden<strong>do</strong> ter localizações às glândulas minor em<br />

pequena percentagem, sobretu<strong>do</strong> ao palato ou mucosa jugal.<br />

Corresponde a 9% <strong>do</strong>s tumores das glândulas salivares.<br />

O tratamento é cirúrgico. É sempre contemplada, obrigatoriamente,<br />

a excisão total com margem de segurança, como em<br />

qualquer outro tumor maligno, sen<strong>do</strong> certa a necessidade de<br />

articulação <strong>do</strong> Cirurgião com a Oncologia Médica.<br />

Carcinoma de células claras<br />

Tumor raro, maligno, embora de baixo grau, contempla quase<br />

sempre as glândulas minor (80% <strong>do</strong>s casos).<br />

Geralmente in<strong>do</strong>lor de consistência firme, é pre<strong>do</strong>minante no<br />

sexo feminino e apresenta baixa probabilidade de recidiva, após<br />

excisão total com margens cirúrgicas livres.<br />

Diagnóstico precoce<br />

| 111<br />

O diagnóstico precoce, em qualquer lesão, sobretu<strong>do</strong> com malignidade,<br />

é sempre altamente relevante para um bom prognóstico,<br />

aumentan<strong>do</strong> muito a taxa de sucesso <strong>do</strong> tratamento.<br />

Assim, sobretu<strong>do</strong> com uma anamnese cuidada e os exames<br />

complementares que hoje temos ao nosso dispor, é possível<br />

cada vez mais atentarmos no despiste destas lesões, precocemente,<br />

passo fundamental para a cura.<br />

Ainda assim, apesar da evolução das técnicas cirúrgicas ao<br />

longo <strong>do</strong> tempo, deverá sempre articular-se a parceria entre Cirurgiões<br />

e Oncologistas, de forma a adequar os tratamentos às<br />

necessidades, com a possibilidade de utilização de técnicas terapêuticas<br />

adjuvantes, RT, QT, outras, quan<strong>do</strong> indica<strong>do</strong>, consoante<br />

a localização e classificação de cada lesão.

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