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faringe e laringe - Repositório do Hospital Prof. Doutor Fernando ...

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XIII . FARINGITES<br />

A obstrução nasal condiciona uma respiração pre<strong>do</strong>minantemente<br />

oral, originan<strong>do</strong> secura faríngea. A inflamação crónica<br />

progride para a rino<strong>faringe</strong> e depois para a oro<strong>faringe</strong>, pela contiguidade<br />

<strong>do</strong> teci<strong>do</strong> linfoide e também pelo percurso da rinorreia<br />

posterior.<br />

Na avaliação destes casos pode ser útil a tomografia axial computorizada<br />

<strong>do</strong>s seios perinasais, a rinomanometria (antes e após<br />

vasoconstrição) que permite avaliar a patologia <strong>do</strong> teci<strong>do</strong> cavernoso<br />

e desvios septais relevantes, o exame histológico da<br />

mucosa nasal (para pesquisa de eosinófilos, basófilos e mastócitos),<br />

despiste de perturbações <strong>do</strong> transporte mucociliar, testes<br />

sanguíneos imunoalergológicos e testes cutâneos vasomotores<br />

e alérgicos.<br />

Patologia rinofaríngea<br />

As rinofaringites crónicas geralmente causam sensação de plenitude<br />

na região posterior <strong>do</strong> nariz, irritação local persistente e<br />

rinorreia posterior (fig.11).<br />

A forma mais frequente é a mucopurulenta e hipertrófica com<br />

eritema das pregas salpingofaríngeas.<br />

As criptolinfoidites <strong>do</strong> adulto têm origem nos resquíceos de adenoides<br />

e associam-se a sinais de faringite crónica com abundantes<br />

secreções purulentas e cefaleias medianas.<br />

A infeção crónica da bolsa de Tornwaldt acompanha-se da<br />

mesma sintomatologia. Ao exame en<strong>do</strong>scópico evidencia-se um<br />

abaulamento da parede póstero-superior <strong>do</strong> cavum, centrada<br />

por um ostium que liberta uma serosidade mucopurulenta.<br />

Faringites <strong>do</strong> eixo digestivo<br />

A oro<strong>faringe</strong> está no seguimento da cavidade bucal, logo é sensível<br />

aos hábitos alimentares, ao tabaco, às afeções bucodentárias<br />

e amigdalinas.<br />

Reações faríngeas à alimentação<br />

O álcool é o principal irritante local e a sua ação é agravada pela<br />

associação com o tabaco.

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