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faringe e laringe - Repositório do Hospital Prof. Doutor Fernando ...

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XV . PATOLOGIA DA LARINGE<br />

O comportamento biológico destes tumores é determina<strong>do</strong> pelo<br />

seu tipo histológico, pelo local de origem da lesão, e pela diferente<br />

riqueza e padrão <strong>do</strong>s linfáticos de cada região laríngea.<br />

As lesões glóticas, devi<strong>do</strong> à presença de diversas barreiras para<br />

a progressão tumoral e à pobreza em linfáticos, tendem a não<br />

apresentar disseminação regional ou à distância na altura <strong>do</strong><br />

diagnóstico. As lesões com origem na supraglote e na subglote<br />

têm uma clínica inicial, apresentan<strong>do</strong> metastização ganglionar<br />

precoce.<br />

Os sintomas clínicos mais frequentes <strong>do</strong>s tumores da larínge são<br />

disfonia, parestesias faríngeas, dispneia e disfagia.<br />

Os tumores glóticos causam essencialmente disfonia persistente<br />

e progressiva.<br />

A presença destes sintomas, mais de 3 semanas, exige observação<br />

em consulta ORL, especialmente se em indivíduos com<br />

hábitos de risco.<br />

Os tumores supraglóticos manifestam-se geralmente por sensação<br />

de corpo estranho e disfagia progressiva. Na altura <strong>do</strong><br />

diagnóstico, frequentemente já existe massa cervical (adenopatia<br />

metastática).<br />

A progressão para a hipo<strong>faringe</strong> ou base da língua é geralmente<br />

associada a odinofagia e otalgia reflexa. Em fases mais<br />

avançadas da <strong>do</strong>ença poderá verificar-se por dispneia e hemoptizes.<br />

Não existin<strong>do</strong> sintomas ou sinais patognomónicos, o diagnóstico<br />

clínico assenta essencialmente na presença destes sintomas/sinais<br />

em <strong>do</strong>entes de risco com hábitos tabágicos e alcoólicos.<br />

O diagnóstico definitivo é feito por visualização da lesão (laringoscopia)<br />

e sua caracterização histológica (exame anatomopatológico).<br />

É importante o registo inicial da localização topográfica e o ponto<br />

de partida <strong>do</strong> tumor.<br />

A laringoscopia direta (sob anestesia geral) permite uma observação<br />

mais rigorosa, incluin<strong>do</strong> zonas de difícil acesso (pavimento<br />

<strong>do</strong> ventrículo de Morgagni, comissura anterior, subglote, fun<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> seio piriforme), palpação de áreas suspeitas e a realização de

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