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faringe e laringe - Repositório do Hospital Prof. Doutor Fernando ...

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<strong>do</strong>s a antifúngicos e sucralfato, ou intralesionais. A terapêutica<br />

oral (prednisona na <strong>do</strong>se de 0,5 a 1mg/kg/dia) está indicada em<br />

casos refractários a terapêutica tópica ou concomitantes com<br />

<strong>do</strong>ença sistémica. A utilização de imunossupressores pode permitir<br />

a redução das <strong>do</strong>ses de prednisona. A terapia sistémica de<br />

segunda linha inclui dapsona, tali<strong>do</strong>mida (particularmente nas lesões<br />

aftosas relacionadas com infeção VIH), colchicina e pentoxifilina.<br />

Eritema multiforme e síndroma<br />

de Stevens-Johnson/necrólise<br />

epidérmica tóxica<br />

| 77<br />

O eritema multiforme (EM) é uma <strong>do</strong>ença cutânea autolimitada<br />

que pode envolver as mucosas. Na sua forma major caracteriza-se<br />

por sintomas sistémicos e usualmente por lesões orais<br />

severas, semelhantes às lesões mucosas <strong>do</strong> síndroma de Stevens-Johnson/necrólise<br />

epidérmica tóxica.<br />

O EM ocorre em indivíduos mais jovens, sobretu<strong>do</strong> <strong>do</strong> sexo masculino<br />

e é muitas vezes recorrente. Associa-se habitualmente a<br />

infeção por herpes simples.<br />

O síndroma de Stevens-Johnson caracteriza-se por uma maior<br />

severidade clínica, ocorre mais frequentemente em <strong>do</strong>entes com<br />

outras patologias (infeção VIH, <strong>do</strong>ença <strong>do</strong> colagénio, cancro) e<br />

a causa principal são os fármacos (antibióticos, anticonvulsivantes,<br />

alopurinol, etc.). Na sua forma mais grave (necrólise epidérmica<br />

tóxica) é muitas vezes fatal.<br />

As lesões da mucosa oral podem variar desde um edema <strong>do</strong>s<br />

lábios com erosões superficiais, até ulcerações extensas hemorrágicas<br />

e <strong>do</strong>lorosas (fig.7). Resolvem habitualmente num perío<strong>do</strong><br />

de 14 dias, mas podem ser recidivantes (a forma crónica é<br />

rara).<br />

O tratamento é apenas sintomático com anestésicos tópicos e<br />

analgésicos, mas pode requerer hospitalização em <strong>do</strong>ente desidrata<strong>do</strong><br />

e com depleção nutricional. Nas formas mais severas,<br />

embora o tratamento seja controverso, podem ser utiliza<strong>do</strong>s<br />

imunoglobulina en<strong>do</strong>venosa ou corticoides sistémicos.

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