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inquérito ao sector do livro parte i - Observatório das Actividades ...

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informatiza<strong>do</strong>. Por essa mesma razão, o processamento <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s é feito com algum atraso, o<br />

que determina que apenas se apresentem da<strong>do</strong>s até 2005. No entanto, o trabalho já realiza<strong>do</strong><br />

pelo SDL oferece a possibilidade de construir uma série estatística de 6 anos, o que é já bastante<br />

positivo.<br />

Refira‐se ainda que a análise deste instrumento de recolha de informação, assim como os<br />

procedimentos de tratamento e carregamento de da<strong>do</strong>s evidenciam a existência de problemas<br />

decorri<strong>do</strong>s na própria fase de solicitação de atribuição de números de DL, que se devem em<br />

<strong>parte</strong> <strong>ao</strong> facto de os registos existirem apenas em suporte papel, como já foi referi<strong>do</strong>. Os<br />

formulários são preenchi<strong>do</strong>s manualmente e não existe nenhum tipo de controlo sobre os<br />

campos a preencher, levan<strong>do</strong> a que muitas vezes os formulários não estejam totalmente<br />

preenchi<strong>do</strong>s, limitan<strong>do</strong>, desta forma, o nível de informação passível de recolher para construir<br />

indica<strong>do</strong>res (como por exemplo local e ano de edição: informação só pedida no formulário<br />

‘monografia’).<br />

Assim, em termos de indica<strong>do</strong>res apenas é possível saber o total de entidades que depositaram<br />

pelo menos um título (monografia ou publicação periódica) até <strong>ao</strong> ano de 2005, pelas razões já<br />

enuncia<strong>das</strong> 73 .<br />

O tratamento da informação contida na base de da<strong>do</strong>s fornecida pelo SDL foi, nesta fase, muito<br />

sumário consistin<strong>do</strong> essencialmente em três procedimentos:<br />

126<br />

1) Codificação, através de intervalos, <strong>do</strong> número de títulos deposita<strong>do</strong>s anualmente.<br />

Criaram‐se 6 categorias que a nível de produção permitiu, em termos genéricos, esboçar<br />

um padrão <strong>do</strong> teci<strong>do</strong> tipográfico português e, em termos mais minuciosos, avaliar a<br />

dimensão <strong>das</strong> tipografias regista<strong>das</strong> no SDL. É importante frisar que a utilização <strong>do</strong> termo<br />

‘tipografia’ não se refere, em senti<strong>do</strong> estrito, a uma oficina de impressão de texto, mas<br />

sim a qualquer entidade que tenha meios próprios para fazer essa impressão. O termo é<br />

aqui utiliza<strong>do</strong> em função <strong>do</strong> enquadramento legal já referi<strong>do</strong>, o qual determina que cabe<br />

às tipografias efetuar o DL.<br />

2) Criação da variável “<strong>sector</strong> de atividade”, contemplan<strong>do</strong> os <strong>sector</strong>es público, priva<strong>do</strong>,<br />

terceiro <strong>sector</strong> e ainda a categoria ‘não determina<strong>do</strong>’ para aqueles casos que não foi<br />

possível identificar de imediato o <strong>sector</strong> de atividade em que se enquadram. Codificação<br />

<strong>das</strong> tipografias regista<strong>das</strong> segun<strong>do</strong> o tipo de entidade, consideran<strong>do</strong>‐se sete tipos como<br />

por exemplo associação, autarquia, universidade. Também foi contemplada a categoria<br />

‘não determina<strong>do</strong>’ em função <strong>do</strong> eleva<strong>do</strong> número de situações que não foi possível<br />

codificar de imediato.<br />

73 Utilizou‐se ainda como fonte secundária complementar a listagem de tipografias sócias da APIGRAF<br />

(Associação Portuguesa <strong>das</strong> Indústrias Gráficas de Comunicação Visual e Transforma<strong>do</strong>ras <strong>do</strong> Papel), mas esta<br />

informação foi apenas complementar. No entanto, a utilização deste recurso permitiu localizar algumas<br />

tipografias que não constam nos da<strong>do</strong>s forneci<strong>do</strong>s pelo SDL (talvez por não terem produzi<strong>do</strong> monografias e/ou<br />

publicações periódicas entre 2000 e 2005, não estan<strong>do</strong> por isso regista<strong>das</strong> no referi<strong>do</strong> Serviço).

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