inquérito ao sector do livro parte i - Observatório das Actividades ...
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comercial no passa<strong>do</strong> e cujo aparecimento esteve aliás bastante liga<strong>do</strong> <strong>ao</strong> segmento <strong>do</strong>s<br />
materiais paraescolares, <strong>das</strong> enciclopédias e dicionários.<br />
Já foi importante a área da multimédia. Progressivamente, a área da multimédia tem vin<strong>do</strong> a perder<br />
interesse e nós já não reeditamos produtos que fizemos, uma História da Literatura Portuguesa, nós<br />
fizemos uma História da Arte e, praticamente, hoje, estamos circunscritos a meia dúzia de produtos de<br />
referência. Fizemos gramáticas eletrónicas, fizemos jogos de palavras cruza<strong>das</strong>, coisas assim desse<br />
género e estamos circunscritos a meia dúzia de produtos que são Histórias de Portugal, dicionários,<br />
enciclopédias, coisas que vendem. Já não vendem o número que vendiam antigamente e, portanto,<br />
está a morrer. É um <strong>sector</strong> que está, progressivamente, a morrer. Um <strong>sector</strong> que se vai aguentan<strong>do</strong><br />
nessa área é o <strong>sector</strong> de apoio <strong>ao</strong> escolar, onde os produtos multimédia ainda, de alguma forma,<br />
servem, nomeadamente, nos primeiros anos de escolaridade e até <strong>ao</strong> 6º ano ainda têm alguma<br />
procura e, portanto, deslocámos a nossa produção, digamos, para a área escolar.<br />
Entrevista nº 7 – Editor<br />
O multimédia está muito moribun<strong>do</strong> por causa da Internet, ou seja, houve um boom <strong>do</strong> suporte entre<br />
1998‐2000 com a Porto Editora e a Texto Editores, conseguiram com a Diciopédia vender, mas agora a<br />
Internet quase que matou o formato CD‐ROM/multimédia.<br />
Entrevista nº 18 – Livreiro<br />
Temos alguma coisa (…) na área da multimédia, mas apenas para estar lá, mais nada. É só para dizer<br />
que estamos presentes.<br />
Entrevista nº 10 – Editor<br />
Ao contrário <strong>do</strong> que parece suceder na esfera internacional, também a falta de um merca<strong>do</strong><br />
português de audio<strong>livro</strong>s – isto apesar <strong>das</strong> iniciativas que, pontualmente, procuram desenvolver<br />
esse segmento – se assume como evidência.<br />
Em finais <strong>do</strong>s anos 80 (…) houve um grande boom de audio<strong>livro</strong>s internacional (…) e a D. Quixote<br />
pensou experimentar isso, era ainda em fita, porque era o que se usava nos automóveis, eram fitas<br />
grava<strong>das</strong>, cassetes grava<strong>das</strong>. No estrangeiro tinha bastante êxito, na altura os audio<strong>livro</strong>s foram feitos<br />
em comum com o Círculo de Leitores, foi uma edição comum D. Quixote / Círculo de Leitores.<br />
Foi um fracasso, e depois houve um grande interregno, nunca mais se fez em Portugal.<br />
Creio que há até uma empresa, uma pequena empresa em Portugal que está só a fazer em suporte<br />
áudio, não é, portanto está a travar essa batalha, também não sei quais são os resulta<strong>do</strong>s, mas era<br />
bom saber.<br />
Entrevista nº 4 – Editor<br />
Eu acho que não há merca<strong>do</strong>, neste momento, em Portugal, para audio<strong>livro</strong>s. Nós não temos projetos<br />
nenhuns na área <strong>do</strong> áudio <strong>livro</strong> e eu duvi<strong>do</strong> da viabilidade desse merca<strong>do</strong>, no curto, médio prazo, em<br />
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