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inquérito ao sector do livro parte i - Observatório das Actividades ...

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4. A COMERCIALIZAÇÃO<br />

Este capítulo trata da comercialização de <strong>livro</strong>s. Sintetizam‐se inicialmente da<strong>do</strong>s sobre as<br />

livrarias recolhi<strong>do</strong>s a partir de três fontes (tutela <strong>do</strong> <strong>sector</strong>, INE e a APEL) e faz‐se uma pequena<br />

referência <strong>ao</strong> Inquérito Harmoniza<strong>do</strong> às Empresas (INE). Tratam‐se seguidamente as grandes<br />

superfícies, sempre <strong>do</strong> ponto de vista <strong>do</strong> <strong>livro</strong>, e outros canais de venda – os canais emergentes.<br />

Finaliza‐se com uma breve referência <strong>ao</strong> comércio eletrónico <strong>do</strong> <strong>livro</strong> nos planos nacional e<br />

internacional.<br />

4.1. LIVRARIAS<br />

Na cadeia <strong>do</strong> <strong>livro</strong> uma outra fase de grande importância é a da comercialização. Para além da<br />

edição, também esta é objeto <strong>do</strong> presente Inquérito, na qual se destaca claramente o livreiro,<br />

cuja atividade se centra, regra geral, na comercialização ou venda a retalho de <strong>livro</strong>s. De acor<strong>do</strong><br />

com os três estu<strong>do</strong>s sociológicos sobre a leitura realiza<strong>do</strong>s em Portugal (Freitas e Santos, 1992;<br />

Freitas, Casanova e Alves, 1997: 40; Santos, Neves, Lima e Carvalho, 2007: 142) as livrarias foram<br />

e continuam a ser o principal local para a aquisição de <strong>livro</strong>s. A opção por dar uma particular<br />

atenção às livrarias encontra sustentação nos resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s sobre a leitura e a procura<br />

de <strong>livro</strong>s. Mas <strong>ao</strong> nível da comercialização deram‐se evoluções relevantes nas últimas déca<strong>das</strong>. O<br />

relatório <strong>do</strong> Estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Aspectos Económicos da Edição em Portugal, já anteriormente cita<strong>do</strong>, se<br />

por um la<strong>do</strong> parece pôr em causa o significa<strong>do</strong> <strong>das</strong> livrarias (que teriam si<strong>do</strong> ultrapassa<strong>das</strong>, por<br />

volta de 1984, pela via postal ou direta, nomeadamente através de clubes <strong>do</strong> <strong>livro</strong>, no volume de<br />

ven<strong>das</strong> <strong>do</strong>s maiores editores), por outro la<strong>do</strong> permite destacar a relevância desses canais de<br />

comercialização (o que o estu<strong>do</strong> sobre a leitura de 1992 parcialmente confirma, colocan<strong>do</strong>‐os<br />

imediatamente abaixo <strong>das</strong> livrarias nos locais de compra preferi<strong>do</strong>s) por outro lugar – e este é<br />

talvez o ponto mais significativo – evidencia claramente as alterações entretanto verifica<strong>das</strong> nos<br />

canais de comercialização (Varela e Ramos, 1984: 21). Ou seja, perderam importância a venda<br />

postal ou direta, incluin<strong>do</strong> os clubes <strong>do</strong> <strong>livro</strong>, ganharam peso outras como os super e<br />

hipermerca<strong>do</strong>s. E sobretu<strong>do</strong> assistiu‐se a uma enorme pulverização <strong>do</strong>s locais de venda de <strong>livro</strong>s,<br />

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