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inquérito ao sector do livro parte i - Observatório das Actividades ...

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começou a aquisição <strong>das</strong> empresas <strong>do</strong> <strong>sector</strong> no ano de 2007 com a compra <strong>do</strong> Grupo Texto<br />

Editores, a que se seguiram a Asa Editores, a Editorial Caminho (com as suas duas editoras em<br />

Moçambique e Angola), as Edições Gai<strong>livro</strong>, as Edições Nova Gaia e as Publicações Dom Quixote,<br />

(comprada <strong>ao</strong> grupo espanhol Planeta). Em 2008, procede à compra <strong>do</strong> grupo Oficina <strong>do</strong> Livro <strong>ao</strong><br />

fun<strong>do</strong> Explorer Investments. Com a integração de to<strong>das</strong> as editoras no grupo (incluin<strong>do</strong> as várias<br />

chancelas existentes em cada uma delas) estas passam a ser considera<strong>das</strong> como chancelas<br />

autónomas <strong>do</strong> grupo.<br />

Mas também se podem destacar ainda as seguintes situações: o grupo Almedina, que depois da<br />

criação <strong>das</strong> Edições Almedina em 2005, adquire neste mesmo ano as Edições 70 e em 2008 a<br />

Actual Editora, para além da sua cadeia de livrarias; da compra por <strong>parte</strong> da sociedade PTP‐SGPS,<br />

detida por Paulo Teixeira Pinto, da Guimarães Editores e da Editorial Nova Ática ambas em 2008;<br />

da constituição da Fundação Agostinho Fernandes, novo grupo editorial e livreiro cria<strong>do</strong> em<br />

2008 que integra as editoras Portugália Editora e Edições João Sá da Costa, e as livrarias Sá da<br />

Costa e Buchholz num único grupo; o Grupo Editorial Plátano que agrupa desde 2003 as editoras<br />

Plátano Editora e Didáctica Editora; a Media<strong>livro</strong>s, editora pertença <strong>do</strong> Grupo Inapa, empresa da<br />

distribuição de papel, que para além da sua própria editora – Edições Inapa –, incorporou,<br />

através de fusão realizada em 2008, as editoras Difel e Gótica (esta já com uma participação<br />

maioritária por <strong>parte</strong> da primeira).<br />

No que diz respeito às compras por grupos estrangeiros, refira‐se que a mais importante foi a<br />

realizada pelo grupo multinacional alemão Bertelsmann, que pela sua divisão Direct Group, já<br />

presente em Portugal através <strong>do</strong> Circulo de Leitores e da editora Temas e Debates, reforça a sua<br />

posição com a aquisição em 2006 <strong>do</strong> grupo Bertrand (edição, distribuição e cadeia de livrarias e<br />

a chancela Quetzal Editores), passan<strong>do</strong> a controlar assim a maior rede de livrarias em Portugal.<br />

Em 2008 comprou o conjunto de editoras <strong>do</strong> Grupo Pergaminho.<br />

Podem observar‐se outros exemplos como são os casos: <strong>do</strong> grupo espanhol Planeta que adquiriu<br />

em 1999 as Publicações Dom Quixote, ten<strong>do</strong>‐as vendi<strong>do</strong> em mea<strong>do</strong>s de 2007 <strong>ao</strong> grupo LEYA; da<br />

participação conjunta da Dorling Kindersley (atualmente pertença <strong>do</strong> grupo inglês<br />

Penguin/Pearson) e da Civilização Editores na editora Dorling Kindersley – Civilização; ou ainda<br />

da joint‐venture entre a editora espanhola Salvat (pertença <strong>do</strong> grupo francês Hachette Livre) e<br />

as Publicações Europa América para as Publicações Alfa.<br />

Em termos de integração vertical salientem‐se os processos de concentração que se verificam<br />

em algumas <strong>das</strong> empresas ou grupos <strong>do</strong> <strong>sector</strong> da edição, passan<strong>do</strong> assim a controlar outras<br />

fases da cadeia <strong>do</strong> <strong>livro</strong>, como a distribuição e a comercialização. Neste caso, para além de<br />

alguns exemplos já referi<strong>do</strong>s de grupos existentes no merca<strong>do</strong> cuja estratégia passa pela<br />

incorporação de uma ou várias fases da cadeia (Oficina <strong>do</strong> <strong>livro</strong>, Almedina, Fundação Agostinho<br />

Fernandes, etc.) refira‐se os casos da entrada no <strong>sector</strong> de atividade comercial por <strong>parte</strong> <strong>do</strong>s<br />

grupos Civilização Editores (através da holding LMB – Lamares Moura Bessa) com a integração,<br />

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