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inquérito ao sector do livro parte i - Observatório das Actividades ...

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Outro elemento a ter em conta é que numa mesma fonte podem encontrar‐se situações<br />

diversas tais como: editoras que têm como atividade principal a edição de <strong>livro</strong>s; outras que<br />

ten<strong>do</strong> essa atividade como principal desenvolvem também outra(s) atividade(s) económica(s); e<br />

outras ainda em que a edição de <strong>livro</strong>s não está registada como a atividade principal.<br />

Por outro la<strong>do</strong>, saliente‐se que se um editor pode fazer <strong>parte</strong> da APEL ou da UEP como associa<strong>do</strong><br />

de uma delas ou, até mesmo de ambas, mas pode não constar na base <strong>do</strong> INE se não tiver como<br />

atividade principal a edição de <strong>livro</strong>s, ou não estar incluída na da DGLB se ainda não tiver si<strong>do</strong><br />

recensea<strong>do</strong> ou contacta<strong>do</strong>.<br />

3.4. OS GRUPOS EMPRESARIAIS DA EDIÇÃO: ILUSTRAÇÕES<br />

Para além <strong>do</strong>s aspetos atrás referi<strong>do</strong>s importa ter em conta outros que podem contribuir para<br />

caracterizar o <strong>sector</strong> <strong>do</strong> <strong>livro</strong> em Portugal e, no que aqui interessa mais particularmente, para<br />

confirmar o universo objeto <strong>do</strong> Inquérito.<br />

No senti<strong>do</strong> de contextualizar a emergência <strong>do</strong>s processos de mudança no <strong>sector</strong> editorial nas<br />

últimas déca<strong>das</strong>, apresenta‐se um breve enquadramento internacional. Faz‐se, de seguida, uma<br />

pequena caracterização de um conjunto de empresas portuguesas que foram objeto de<br />

entrevista no âmbito presente estu<strong>do</strong>, com enfoque quer na sua estrutura orgânica e atividades<br />

que desempenham, quer na expansão enquanto grupo e sua integração, horizontal e/ou vertical,<br />

quer ainda, nalguns casos, a sua projeção internacional.<br />

A concentração de empresas é um fenómeno que se verifica em to<strong>do</strong>s os <strong>sector</strong>es de atividade.<br />

O <strong>sector</strong> da edição é mais um que não escapa a essa tendência. Neste senti<strong>do</strong>, a concentração<br />

parece surgir no contexto da importância <strong>do</strong>s fatores económicos (economia de escala) mais<br />

vantajosos para as empresas em termos de eficiência e eficácia, o que tem leva<strong>do</strong> à consequente<br />

mudança na maneira como se estrutura a organização.<br />

Verifica‐se, deste mo<strong>do</strong>, uma maior ênfase nos aspetos da gestão, da organização e <strong>do</strong>s recursos<br />

económicos e financeiros <strong>das</strong> empresas, no senti<strong>do</strong> de permitir uma maior e melhor<br />

sustentabilidade e rentabilidade da sua atividade enquanto grupo de empresas.<br />

Na concentração, as estratégias de crescimento e diversificação empresarial podem passar por<br />

várias formas ou modalidades, através de processos externos – aquisição, fusão ou joint‐<br />

ventures (aliança entre duas ou mais empresas) – quer internos (reestruturações orgânicas). E,<br />

neste senti<strong>do</strong>, podem também constituir‐se em três tipos: vertical, horizontal e conglomera<strong>do</strong>s.<br />

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