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EIA – Estudo de Impacto Ambiental - AHE Davinópolis V6.1 - Ibama

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) Remoção, Armazenamento e Manejo do Material Vegetal e do Horizonte Superficial<br />

A remoção e o armazenamento, <strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>quada, do material vegetal e das<br />

camadas superiores do solo, para futura utilização, constituem uma prática comprovada e<br />

eficiente na recuperação <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong>gradadas, pois é na camada superior do solo que se<br />

concentram os teores mais altos <strong>de</strong> matéria orgânica e a ativida<strong>de</strong> microbiológica.<br />

Embora gran<strong>de</strong> parte da vida micro e mesobiótica sejam <strong>de</strong>struídas durante o<br />

armazenamento, sobrevive uma quantida<strong>de</strong> suficiente para manter a ativida<strong>de</strong><br />

microbiológica. Como prática <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong>ssa ativida<strong>de</strong>, serão semeadas, sobre a<br />

camada armazenada, sementes <strong>de</strong> leguminosas herbáceas durante o período <strong>de</strong><br />

estocagem. Nesse período, <strong>de</strong>verá haver um controle <strong>de</strong> frutificação das leguminosas<br />

usadas, com o objetivo <strong>de</strong> aumentar os teores <strong>de</strong> nitrogênio. A remoção da camada superior<br />

do solo <strong>de</strong>verá ser feita por processo mecânico, juntamente com a vegetação.<br />

A camada superior será estocada, quando não usada imediatamente na área a ser<br />

recuperada, em cordões ou leiras, com não mais <strong>de</strong> 1,5 m <strong>de</strong> altura, ou em pilhas individuais<br />

<strong>de</strong> 5 a 8 m³ , não passando da mesma altura. O local <strong>de</strong> estocagem será plano e protegido<br />

das enxurradas e erosão. Deverá ser evitada a compactação do solo durante a operação <strong>de</strong><br />

armazenamento. Durante a remoção do horizonte superficial, <strong>de</strong>ver-se-á evitar mistura com<br />

os horizontes B e C que possa vir a comprometer a quantida<strong>de</strong> da camada fértil.<br />

c) Amenização dos Talu<strong>de</strong>s<br />

Após a retirada do material utilizável da área <strong>de</strong> empréstimo, via <strong>de</strong> regra, esta se<br />

apresenta com “platôs” <strong>de</strong> pequenas <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>s, porém, aci<strong>de</strong>ntes mais marcantes<br />

<strong>de</strong>verão ser corrigidos com material oriundo da “quebra” dos talu<strong>de</strong>s, que <strong>de</strong>verão estar<br />

sempre na proporção <strong>de</strong> 1 x 4, permitindo assim a mecanização total da área.<br />

d) A<strong>de</strong>quação da Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Drenagem e Proteção <strong>de</strong> Talu<strong>de</strong>s da Cava <strong>de</strong> Empréstimo<br />

Com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> impedir a contribuição <strong>de</strong> águas das áreas adjacentes e os<br />

processos erosivos dos talu<strong>de</strong>s, será construído, no perímetro superior da cava (cristas dos<br />

talu<strong>de</strong>s), um sistema <strong>de</strong> drenagem provisório, interligado com canais <strong>de</strong> escoamento<br />

situados nas laterais das áreas, até a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> drenagem natural.<br />

<strong>EIA</strong> <strong>–</strong> <strong>Estudo</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - <strong>AHE</strong> <strong>Davinópolis</strong><br />

<strong>V6.1</strong>56

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