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EIA – Estudo de Impacto Ambiental - AHE Davinópolis V6.1 - Ibama

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Para a mitigação dos impactos <strong>de</strong>correntes da supressão da vegetação, são<br />

recomendadas as seguintes ações:<br />

Nos locais não inundáveis (externos ao reservatório), realizar o <strong>de</strong>smatamento somente<br />

nas áreas indispensáveis e fazer a recuperação <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong>gradadas, que faz parte do<br />

Programa <strong>de</strong> Conservação da Flora.<br />

Aproveitamento do material vegetal (arbóreo lenhoso), <strong>de</strong>ntro da área inundável,<br />

sobretudo nas áreas <strong>de</strong> mata ciliar.<br />

Coleta <strong>de</strong> sementes, mudas e outras estruturas propagativas anteriormente e<br />

posteriormente à retirada das árvores, assegurando o patrimônio genético <strong>de</strong> espécies<br />

<strong>de</strong> potencial valor comercial.<br />

Realizar co-gestão com órgãos <strong>de</strong> pesquisa para aproveitamento e armazenagem <strong>de</strong><br />

germoplasma.<br />

Realizar o Programa <strong>de</strong> Recomposição Vegetal do Entorno do Reservatório e o<br />

Programa <strong>de</strong> Recuperação das Áreas Degradadas <strong>–</strong> PRAD.<br />

12.2.2.2. Perda <strong>de</strong> Habitat da Fauna Terrestre, Fragmentação <strong>de</strong> Habitats e Perda da<br />

Conectivida<strong>de</strong> entre fragmentos<br />

A implantação do <strong>AHE</strong> <strong>Davinópolis</strong> provocará a perda <strong>de</strong> habitats da fauna terrestre,<br />

<strong>de</strong>vido ao corte da vegetação arbórea existente, para a formação do reservatório. Po<strong>de</strong>rá<br />

haver perda <strong>de</strong> espécimes da fauna local. Há espécies da fauna endêmicas e/ou<br />

ameaçadas, características das diferentes fisionomias do cerrado na região, assim como<br />

das matas ciliares remanescentes.<br />

O habitat eliminado não será reconstituído em sua forma e extensão originais, o que<br />

implica dizer que o impacto é irreversível.<br />

Po<strong>de</strong> ser classificado como um impacto <strong>de</strong> média magnitu<strong>de</strong>, em função dos habitats<br />

estarem já <strong>de</strong>gradados e da fauna impactada ter gran<strong>de</strong> distribuição na região central<br />

brasileira. Po<strong>de</strong> ainda ser classificado como <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância, pois tanto as áreas <strong>de</strong><br />

mata, quanto as <strong>de</strong> cerrado, contêm en<strong>de</strong>mismos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância.<br />

Esse impacto po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado:<br />

Negativo, direto, <strong>de</strong> curto prazo, temporário, irreversível, local e <strong>de</strong> média magnitu<strong>de</strong>.<br />

<strong>EIA</strong> <strong>–</strong> <strong>Estudo</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - <strong>AHE</strong> <strong>Davinópolis</strong><br />

V6.49

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