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EIA – Estudo de Impacto Ambiental - AHE Davinópolis V6.1 - Ibama

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Preservação, objetivando conservar a fauna dos afluentes <strong>de</strong>sse trecho e garantir que as<br />

rotas alternativas <strong>de</strong> peixes migratórios sejam preservadas.<br />

12.2.2.6. Interrupção do Fluxo Migratório das Espécies <strong>de</strong> Peixes <strong>de</strong> Piracema<br />

A implantação do <strong>AHE</strong> <strong>Davinópolis</strong> implicará a redução dos estoques das espécies<br />

<strong>de</strong> peixes gran<strong>de</strong>s migradores (<strong>de</strong> piracema), <strong>de</strong>vido ao estabelecimento <strong>de</strong> um obstáculo<br />

físico, a barragem, para a migração ascen<strong>de</strong>nte.<br />

O impacto po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado:<br />

Negativo, direto, <strong>de</strong> longo prazo, permanente, irreversível, <strong>de</strong> abrangência regional e<br />

<strong>de</strong> alta magnitu<strong>de</strong>.<br />

Etapa <strong>de</strong> Planejamento<br />

Esse impacto não ocorrerá nessa etapa.<br />

Etapas <strong>de</strong> Implantação e <strong>de</strong> Operação<br />

Uma das mais discutidas consequências da construção <strong>de</strong> barragens é a interrupção<br />

do fluxo migratório dos peixes. A fragmentação dos rios impacta os peixes que executam<br />

gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>slocamentos, por ocasião da reprodução, que coinci<strong>de</strong>m com a época das cheias<br />

e são por elas estimulados. No período chuvoso, esses peixes, ditos reofílicos, migram rio<br />

acima, enquanto ocorre o amadurecimento <strong>de</strong> suas gônadas, alcançando as regiões<br />

superiores e propícias, on<strong>de</strong> finalmente <strong>de</strong>sovam (BRITSKI, 1994). O barramento dos rios<br />

afeta o ciclo anual reprodutivo <strong>de</strong>ssas espécies, na medida em que restringe ou impe<strong>de</strong><br />

esses <strong>de</strong>slocamentos. Na bacia do rio Paranaíba foram i<strong>de</strong>ntificadas algumas espécies que<br />

realizam migrações durante suas fases reprodutivas, que se dá na época <strong>de</strong> chuvas,<br />

aproximadamente, entre os meses <strong>de</strong> novembro e fevereiro.<br />

Os peixes historicamente classificados como migradores do alto Paraná são: Brycon<br />

orbignyanus, Hemisorubim platyrhynchus, Leporinus elongatus, Leporinus obtusi<strong>de</strong>ns,<br />

Piaractus mesopotamicus, Pimelodus maculatus, Pinirampus pirinampu, Prochilodus<br />

lineatus, Pseudoplatystoma corruscans, Pterodoras granulosus, Rhaphiodon vulpinus,<br />

Rhinelepis aspera, Salminus brasiliensis, Salminus hilarii e Zungaro jahu (AGOSTINHO et<br />

al., 2003). No estudo realizado, foram encontrados indivíduos pertencentes às seguintes<br />

espécies: Leporinus elongatus, Leporinus obtusi<strong>de</strong>ns, Pimelodus maculatus, Pinirampus<br />

pirinampu, Prochilodus lineatus, Salminus hilarii e Salminus brasiliensis.<br />

<strong>EIA</strong> <strong>–</strong> <strong>Estudo</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - <strong>AHE</strong> <strong>Davinópolis</strong><br />

V6.55

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