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gestão participativa na semco equipamentos - Fundação Pedro ...

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Heller, citado por Coutinho (2000), observa que, <strong>na</strong> literatura, vários<br />

autores têm associado o tema participação ao aumento da produtividade.<br />

Entretanto, pesquisas não têm confirmado essa relação, uma vez que a<br />

produtividade depende também de fatores externos à organização.<br />

Outro ponto importante nos estudos de Heller (1998) está relacio<strong>na</strong>do à<br />

série de vantagens associadas a práticas <strong>participativa</strong>s, tais como: aumento da<br />

satisfação, da produtividade e da lealdade no trabalho, assim como a redução da<br />

resistência a mudanças. Os resultados desses estudos mostram que ape<strong>na</strong>s <strong>na</strong><br />

primeira vantagem – aumento da satisfação – é possível constatar a associação<br />

com as práticas <strong>participativa</strong>s. Heller registra, também, em prol das práticas<br />

<strong>participativa</strong>s, o fato de psicólogos afirmarem que estas são necessárias para o<br />

desenvolvimento psicossocial (HELLER, 1998, apud COUTINHO, 2000).<br />

O aumento da competição no mercado econômico atual, associado à<br />

mobilidade do deslocamento do capital no mundo e à falta de empregos, faz<br />

surgir a necessidade de mais entendimento entre empresas e empregados.<br />

Assim, mudanças <strong>na</strong> gestão do trabalho, inovações em busca de mais<br />

flexibilidade e criação de sistemas participativos tor<strong>na</strong>ram-se imprescindíveis<br />

(BRESCIANI, 1994; MARTINS, 2000; MELLO, 2000; PASTORE, 1994; todos<br />

apud CASTRO; PACHECO; PENA, 2009)<br />

Johann (2004) acentua que existem fortes evidências de que o modelo de<br />

gestão <strong>participativa</strong> promove mais eficiência organizacio<strong>na</strong>l, melhorando a<br />

produtividade e a rentabilidade. Entretanto, afirmar que um modelo de gestão que<br />

privilegie tomadas de decisões <strong>participativa</strong>s seja uma fórmula única para toda e<br />

qualquer empresa atingir esse nível de excelência é, no mínimo, menosprezar as<br />

características da organização, sua cultura, seu ambiente externo e interno e,<br />

principalmente, não considerar o negócio ao qual ela se desti<strong>na</strong>.<br />

Complementando o estudo sobre formas de gestão e de relações huma<strong>na</strong>s<br />

<strong>na</strong>s organizações, McLagan e Nel (2000) reforçam que os princípios de visão<br />

econômica e mecânica do comportamento humano precisam ser reavaliados <strong>na</strong><br />

administração <strong>participativa</strong>. Segundo esses autores, a reestruturação <strong>na</strong> forma de<br />

fazer gestão, tentando criar um ambiente democrático e confrontando as crenças<br />

mais profundas sobre a <strong>na</strong>tureza da pessoa, conduzirá as organizações em<br />

direção à participação autêntica.

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