gestão participativa na semco equipamentos - Fundação Pedro ...
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confiança no trabalho realizado (HERMEL, 1990, apud PREDEBON; SOUSA,<br />
2003).<br />
Outro ponto que deve ser sublinhado é que uma estrutura de participação,<br />
em longo prazo, tor<strong>na</strong>-se mais eficiente devido à compatibilidade entre a<br />
perso<strong>na</strong>lidade e a estrutura. Em outras palavras, a organização permite a<br />
participação e, consequentemente, produz indivíduos responsáveis por essa<br />
participação (PATEMAN, 1992).<br />
2.4.3 A gestão <strong>participativa</strong>, segundo consultores e a visão prática<br />
McGalan e Nel (2000) salientam que em meados dos anos 50 e 60<br />
surgiram alguns movimentos direcio<strong>na</strong>dos à reestruturação dos sistemas<br />
organizacio<strong>na</strong>is. Esses movimentos objetivavam substituir a organização<br />
funcio<strong>na</strong>l por outra focada no mercado, <strong>na</strong> localização ou no produto. Estratégia,<br />
visão, valores, qualidade e processos de remuneração foram aspectos vistos<br />
como pontos de sustentabilidade para as mudanças que as organizações<br />
precisariam fazer, a fim de se adequarem às necessidades do mercado e<br />
sobreviverem.<br />
McLagan e Nel (2000) concordam que novas formas de gestão, em<br />
especial a gestão <strong>participativa</strong>, podem ser incrementadas pelas transformações<br />
advindas da modernização tecnológica. Eles afirmam que:<br />
À medida que a tecnologia transforma o trabalho, a participação recebe<br />
outro impulso. A tecnologia está mudando a <strong>na</strong>tureza do trabalho e<br />
liberando mais tempo – tempo que pode ser dedicado à participação.<br />
Como a tecnologia reduz o número de pessoas necessárias para<br />
produzir um produto ou serviço específico, ela aumenta o escopo da<br />
produção pelo que cada trabalhador é responsável... Essa demanda de<br />
participação também crescerá à medida que a força de trabalho crescer<br />
de forma cada vez mais diversa (McLAGAN; NEL, 2000, p. 30).<br />
Quebrar paradigmas, conforme afirmam McLagan e Nel (2000), é a única<br />
forma de mudar para uma gestão <strong>participativa</strong>. Nesse sentido, a participação<br />
organizacio<strong>na</strong>l, de forma autêntica, necessita da confrontação de crenças e da<br />
quebra de paradigmas sobre a <strong>na</strong>tureza das pessoas. Os sistemas humanos são,<br />
por <strong>na</strong>tureza, auto-organizados. Baseando-se nessa crença, cada organização,