gestão participativa na semco equipamentos - Fundação Pedro ...
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autossustentável, por ser o centro dinâmico da própria vida” (McLAGAN; NEL,<br />
2000, p. 286).<br />
Para Semler, existem duas premissas básicas que definem o sucesso para<br />
a introdução eficaz de novas técnicas de gestão.<br />
1. Encaixe cultural e orgânico com o resto do que se faz <strong>na</strong> empresa.<br />
2. Existência de processo de longa maturação, e não um programa de<br />
curto prazo para resolver um problema de gestão, produtividade ou<br />
qualidade (SEMLER, 2006, p. 144).<br />
Semler (2006) enfatiza, ainda, que a cultura de uma empresa é fator<br />
primordial no desenvolvimento de uma gestão, seja ela qual for. A vitalidade da<br />
empresa define o seu sucesso ou fracasso.<br />
Entretanto, Likert (1975), McGregor (1999) e Maximiano (1995), entre<br />
outros acadêmicos, acreditam que o sucesso das mudanças <strong>na</strong> forma de fazer<br />
gestão está diretamente ligado a mudanças <strong>na</strong> forma de pensar. Maximiano<br />
(2000) reforça a afirmação explicando que: “Não há receitas. A administração<br />
<strong>participativa</strong> é muito mais uma filosofia ou política de trabalho do que técnica.<br />
Cada dirigente e empresa podem criar seus próprios métodos de administração<br />
<strong>participativa</strong>” (MAXIMIANO, 2000, p. 17).<br />
Buscando identificar quais fatores foram determi<strong>na</strong>ntes para a mudança <strong>na</strong><br />
forma de gestão de algumas organizações, McLagan e Nel (2000) desenvolveram<br />
um estudo pautado em alguns construtos que, em sua opinião, são fundamentais<br />
para promover as alterações <strong>na</strong> forma de gestão. De acordo com esses autores,<br />
para a implementação de mudanças, é necessário determi<strong>na</strong>r o grau de<br />
participação e de autoritarismo das organizações. Para isso, eles listaram nove<br />
categorias que deverão ser a<strong>na</strong>lisadas em uma empresa: valores; estrutura;<br />
liderança; processos gerenciais; informação; relacio<strong>na</strong>mentos; competências;<br />
controle e remuneração.<br />
Esses autores preconizam que essas nove áreas possuem alto nível de<br />
influência <strong>na</strong>s quais a reengenharia genética que visa a participação deve se<br />
concentrar. A escolha por somente estudar essas áreas não se deu pelo fato de<br />
que elas abrangem todas as facetas de uma organização, mas pautou-se no grau<br />
de influência que elas exercem em todo o sistema, em outros sistemas, práticas e<br />
interações.